Os contratos futuros do grão negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago tiveram a sexta sessão de ganhos em sete
Os preços da soja subiram nas principais praças do país nesta quinta, acompanhando a alta dos contratos futuros em Chicago. O dólar recuou, mas segue em patamares elevados. Ainda assim, o dia foi calmo, com os produtores segurando a oferta e apostando em condições ainda melhores.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 172,50 para R$ 174,00
– Região das Missões: a cotação passou de R$ 171,50 para R$ 173,00
– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 175,50 para R$ 178,00
– Cascavel (PR): o preço avançou de R$ 167,50 para R$ 169,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca subiu de R$ 172,50 para R$ 174,00
– Rondonópolis (MT): a saca permaneceu em R$ 156,00
– Dourados (MS): a cotação passou de R$ 158,00 para R$ 160,00
– Rio Verde (GO): a saca passou de R$ 155,00 para R$ 160,00
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Foi a sexta sessão de ganhos em sete. As boas exportações semanais e o desempenho positivo do óleo – refletindo a queda nos estoques americanos do subproduto – deram
sustentação.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.308.600 toneladas na semana encerrada em 9 de dezembro. Representa um recuo de 20% frente à semana anterior e uma retração de 6% sobre a média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 985.800 toneladas.
Para a temporada 2022/23, foram mais 140 mil toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 1,075 milhão e 2,2 milhões de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 14,75 centavos de dólar por bushel ou 1,16% a US$ 12,77 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 12,78 1/4 por bushel, com ganho de 13,00 centavos ou 1,02%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com alta de US$ 0,10 ou 0,02% a US$ 372,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 54,65 centavos de dólar, com alta de 1,18 centavo ou 2,2%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 5,6800, com queda de 0,49%. A moeda norte-americana sofreu um movimento de desvalorização global, perdendo inclusive para o DXY (cesta de moedas desenvolvidas, incluindo euro e libra esterlina), além do leilão de dólar à vista, realizado ter dado fôlego ao real.
Fonte: Canal Rural