Além disso, com as atenções voltadas para a colheita da soja, o cereal está com uma baixa liquidez, contribuindo para o cenário de desvalorização.
As cotações do milho no Brasil encerraram a quarta-feira em baixa. O cereal finalizou o dia cotado a R$ 82,97/sc na praça de Campinas/SP, com um ajuste negativo de 1,16% em comparação ao dia anterior. A movimentação é justificada pelo recuo do dólar perante ao real. Além disso, com as atenções voltadas para a colheita da soja, o cereal está com uma baixa liquidez, contribuindo para o cenário de desvalorização.
Em Chicago, o milho finalizou o dia em alta devido ao fortalecimento do petróleo nos Estados Unidos. Os contratos com vencimento em março foram cotados a US$ 5,52/bu, tendo uma valorização de 1,66% na comparação diária. A demanda externa do milho Norte-americano continua dando suporte ao preço do cereal.
Boi gordo
No mercado spot de boi gordo, o ritmo de negociações se mantém arrastadas, com as indústrias ainda encontrando grande dificuldade para preencher as programações de abate. Em São Paulo, a arroba vem sendo negociada a R$ 295,00 o animal comum e R$ 300,00 o animal destinado à exportação. Algumas negociações em valores acima já são vistas, mas ainda sem força suficiente para alterar o referencial. Enquanto isso, as programações giram em torno de 5,0 dias úteis nas praças paulistas.
Assim como o físico, o dia na B3 foi calmo. O contrato futuro de fevereiro/21 teve apenas 875 negociações durante o pregão, encerrando o dia com ajuste negativo de 0,22% na comparação diária e cotado a R$ 298,55/@. O março/21, também desacelerou, recuou 0,54% ante a véspera, fechando cotado a R$ 292,40/@.
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Soja
A soja brasileira encerrou o dia na estabilidade. No Porto de Paranaguá foi cotada a R$167,00/sc no mercado físico. A ausência de variações deve-se ao clima chuvoso em muitas regiões do país, atrasando a colheita do grão no Brasil.
Após acumular mais de 1% em perdas nos dois últimos dias, a soja fechou em alta na CBOT na última quarta-feira. Para o vencimento em março/21, a oleaginosa foi cotada a US$ 13,71/bu, obtendo uma valorização de 1,22%. O preço foi sustentado pelos atrasos da colheita do grão no Brasil e pela forte demanda do mercado chinês.
Fonte: Agrifatto