Avanço do plantio da 2ª safra em boas condições, colheita da 1ª safra e demanda retraída estabilizam indicador CEPEA nos R$ 96,50/sc há quatro dias seguidos.
Em mais uma semana marcada por baixos volumes de negócios, o milho encerrou a sexta-feira estável em Campinas/SP, sendo negociado na média de R$ 96,50/sc. Na B3, o vencimento mar/22 não sofreu alteração e fechou o dia cotado a R$ 96,80/@, uma variação de 0,03%.
Em Chicago, o cenário de tensões internacionais protagonizado por Rússia e Ucrânia levou traders a cobrirem as posições vendidas antes do feriado nos EUA, resultando em valorização para os futuros do grão. O vencimento mai/22 ficou valendo US$ 6,53/bu, valorização de 0,54%.
Boi Gordo
A demanda pelo boi padrão China segue superando a procura pelo boi comum, o que mantém firme a diferença de preços entre os diferentes lotes em até R$ 30,00/@ em São Paulo, onde a média do animal pronto para o abate está na casa dos R$ 338,00/@. Na B3, o último pregão da semana fechou com os futuros do boi gordo se valorizando e o vencimento fev/22 subiu 0,77%, ficando precificado em R$ 345,00/@.
A forte demanda pelos bovinos no mercado internacional associado a queda da moeda norte americana fazem com que o preço do boi gordo em dólar atingisse o maior patamar dos últimos anos, chegando próximo dos US$ 67,00/@, valor visto pela última vez em novembro de 2010.
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Soja
A valorização dos futuros em Chicago é anulada pela queda da moeda norte-americana e ligeiro recuo dos prêmios de exportação, levando a soja em Paranaguá/PR a recuar para os R$194,00/sc.
A redução da competitividade da soja brasileira leva a demanda internacional à optar pela oleaginosa dos EUA, dando impulso para valorizações da oleaginosa na CBOT. O vencimento mar/22 da oleaginosa ficou cotado a US$ 16,02/bu, alta de 0,60%.
Fonte: Agrifatto