A última semana se encerrou com o milho voltando a se valorizar, e, romper a máxima histórica dos R$ 83,00/sc. Confira o que esperar dessa semana!
A referência para negócios em São Paulo saltou para os R$ 83,50/sc ao fim da semana passada, com o dólar frequentando já a casa dos R$ 5,40 e os vendedores se afastando do mercado. Na B3, o vencimento para março/21 fechou o dia com alta de 0,62%, ficando cotado à R$ 85,67/sc.
Enquanto a expectativa quanto ao relatório que irá ser divulgado amanhã pelo USDA cresce, o mercado norte-americano de milho se movimenta. A união de mais um dia de alta no petróleo com a expectativa de redução nos estoques norte-americanos de milho levou o preço do cereal na CBOT com vencimento para março/21 se valorizar 0,46% na sexta-feira, sendo negociado a US$ 4,96/bu.
Acompanhe os fatos que podem afetar os preços nesta semana
O mercado de milho acompanha uma série de fatores no cenário externo que podem impactar nos preços nesta semana, como por exemplo a suspensão das exportações na Argentina e a valorização do milho chinês, que deve elevar as importações do país asiático. No cenário interno, destaque para a colheita em alguns estados do Sul.
Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista Paulo Molinari, da consultoria Safras & Mercado.
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- Preços externos bastante firmes e testando os US$ 5/bushel na Bolsa de Chicago (CBOT);
- Mesmo com o fim da greve na Argentina, segue o bloqueio de novas vendas na exportação na safra velha, até março pelo menos, imposto pelo governo;
- Brasil fora de novas vendas;
- Forte valorização da moeda chinesa e preços altos do milho na China, sugerem importações a qualquer momento;
- Com isso, o mercado fica aguardando e centrando atenções nesta possível entrada da China para novas importações de milho, o que sustenta a CBOT;
- Haverá um protesto generalizado do agronegócio na Argentina nesta semana, devido à suspensão das exportações de milho;
- Relatório do USDA do dia 12 tem expectativa de corte de estoques em 100 milhões de bushels, possivelmente por ajuste para baixo da produção norte-americana de 2020;
- Mercado interno não sente a pressão de venda tradicional no Rio Grande do Sul e Santa Catarina da colheita do oeste destes estados;
- A situação confirma o perfil de péssima produção na região com reflexo no abastecimento local para todo o primeiro semestre;
- Nas demais regiões do país, praticamente não há colheita em janeiro e em fevereiro a soja terá preferência;
- Grande preocupação de fevereiro e março está na concentração de safra de soja, pouco colheita de milho, fretes em alta e Argentina sem milho para venda caso o Brasil necessite comprar;
- Situação difícil para praças como São Paulo e Minas Gerais onde a colheita é ainda mais tardia;
- Região Sul deverá ter melhor colheita para abril;
- Plantio de safrinha deverá confirmar perfil de maior volume plantado entre 10/fev e 15 de janeiro neste ano;
- Colheitas de safrinha ficarão para julho em diante.
Compre Rural com informações da Agrifatto e Agência Safras