Cortes nas produções de soja e milho no Brasil e Argentina dão sustentação aos preços domésticos e internacionais, apontou a Agrifatto em seu relatório diário.
Os preços nos mercados físico e futuro do milho encerram mais um dia em valorização com a demanda ativa diante da redução de safra. Em Campinas/SP a saca do grão avança para R$ 96,00/sc, já na B3, o vencimento jan/21 teve alta de 0,90% e ficou avaliado em R$ 95,79/sc.
Em Chicago, após o relatório do USDA projetar elevação dos estoques de milho, os futuros encerraram o pregão em queda. O vencimento mar/22 teve uma desvalorização de 0,33% e fechou a quarta-feira cotado a US$ 5,99/bu.
Boi Gordo
Com as escalas levemente mais confortáveis e o escoamento de carcaça bovina lento, os frigoríficos permanecem resistentes a novas altas do boi gordo e com isso o preço do animal se mantêm na média dos R$ 340,00/@.
Na B3, o contrato futuro do boi gordo com vencimento para jan/22, encerrou o dia cotado a R$ 337,70/@, desvalorizando -0,46% no comparativo diário.
No mercado atacadista de carne bovina, desde a semana passada, as vendas foram consideradas boas o suficiente para “enxugar” os estoques de carcaça bovina que estão sendo disponibilizados, ou seja, caso haja um aumento de oferta o mercado pode perder sustentação. Ainda assim, o cenário atual aponta para uma carcaça casada bovina sendo negociada a R$ 20,50/kg, porém com a possibilidade de reajustes positivos até o fim desta semana.
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Soja
Apesar do avanço dos futuros na CBOT, a soja manteve os preços estáveis no mercado físico brasileiro, devido ao movimento de queda do dólar, que está próximo dos R$ 5,54. Em Paranaguá/PR, a oleaginosa é comercializada na média dos R$ 180,00/sc.
Com o USDA reduzindo as estimativas de safra na América do Sul, os contratos futuros da soja avançam em Chicago. O vencimento jan/22 ficou avaliado em US$ 13,91/bu, valorização de 1,05%.
Fonte: Agrifatto