Nos postos pesquisados pela ANP em todo o Brasil, o preço médio do etanol recuou 2,17% na semana em relação à anterior, de R$ 5,441 para R$ 5,323 o litro
Os preços médios do etanol hidratado caíram em 16 estados e no Distrito Federal nesta semana, de acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
O preço subiu em outros dez estados.
Nos postos pesquisados pela ANP em todo o Brasil, o preço médio do etanol recuou 2,17% na semana em relação à anterior, de R$ 5,441 para R$ 5,323 o litro.
Em São Paulo, principal estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média caiu 2,75% na semana, ficando a R$ 5,049 o litro.
O Distrito Federal foi a unidade da federação com maior recuo na semana, de 3,17%, a R$ 6,146/litro.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 4,29 o litro, em São Paulo, e o menor preço médio estadual, de R$ 4,883, foi registrado em Mato Grosso.
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O preço máximo, de R$ 7,890 o litro, foi verificado em um posto do Rio Grande do Sul. O maior preço médio estadual, de R$ 6,623, foi observado também no Rio Grande do Sul.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no Brasil subiu 6,16%.
O estado com maior alta no período foi Alagoas, com 10,35% de valorização mensal do etanol, para R$ 5,746.
Competitividade
O etanol recuperou a competitividade de preços frente à gasolina nos estados de Goiás e Mato Grosso após algumas semanas em que o combustível fóssil era mais vantajoso em todas as Unidades da Federação, mostra levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas.
Os critérios consideram que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. Em Goiás, a paridade ficou em 68,46% e em Mato Grosso, em 69,14%.
Na média dos postos pesquisados no Brasil, o etanol está com paridade de 72,94% ante a gasolina, portanto menos favorável do que o derivado do petróleo, embora a diferença tenha caído frente à semana anterior.
Em São Paulo, a paridade continua se aproximando dos 70%, mas ainda está acima desse patamar, em 72,73%.
Executivos do setor afirmam que o etanol pode ser competitivo com paridade maior do que 70% a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
Fonte: Estadão Conteúdo