O contrato de arábica em Nova York acumula alta de cerca de 35% desde novembro; via Olam International, uma das maiores tradings mundiais da commodity
Os preços do café arábica podem subir ainda mais com o impacto do clima adverso no Brasil nas safras e risco de escassez do produto, de acordo com a Olam International, uma das maiores tradings mundiais da commodity. “Dado o mau tempo que não teve Brasil, esperamos que as safras de 2021-22 e 2022-23 sejam anteriores menores, o que pode resultar em déficit estrutural muito acentuado no mercado de arábica”, disse o CEO da Olam, Sunny Verghese, em entrevista na sexta-feira. “Podemos ver os preços do arábica muito mais altos.”
A distribuição bem-aplicada das vacinas contra a Covid-19 ea recuperação da demanda da pandemia também empurrarão os déficits ocorridos do café arábica para uma “situação bastante explosiva”, disse.
O contrato de arábica em Nova York acumula alta de cerca de 35% desde novembro, negociado no nível mais alto desde 2017, impulsionado pelos sinais de deterioração da safra no Brasil e pela expectativa de melhora da demanda.
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O Rabobank cortou a estimativa para a produção brasileira de arábica para 36 milhões de sacas na temporada 2021-22 e onze a projeção de déficit global de café para 2,6 milhões de sacas frente a um superávit de 10 milhões de sacas um ano antes.
A consultoria Bison Luxley prevê que a produção diminuirá em mais de 40%, para 28,7 milhões a 30,5 milhões de sacas, devido às condições climáticas mais adversas no Brasil desde a década de 1980.
O mercado de robusta será mais equilibrado, disse Verghese, da Olam, já que a seca não foi tão forte nessas áreas de cultivo em comparação com o arábica.
Fonte Money Times