Coordenador agrícola rebate as críticas feitas ao agronegócio em meio à alta no preço dos produtos que compõem a cesta básica. Veja o vídeo e veja se concorda!
A alta nos preços dos alimentos da cesta básica levantou uma discussão polêmica. Indignado com a tentativa de algumas pessoas de culpar o produtor rural, o coordenador agrícola Lucas Siqueira desabafa, criticando o fato de a população gastar com outras coisas mais caras e ainda culpar o setor quando a conta não fecha.
“Um saco de arroz de cinco quilos, para duas pessoas, dá quase um mês. Vocês vão ao shopping, compram lanche de R$ 30 e não reclamam. Vão ao cinema, e é quanto? R$ 20? R$ 30? Ainda pegam pipoquinha e guaranizinho, e não reclamam. A pessoa compra tênis de R$ 1.000, e o problema é o saco de arroz”, dispara.
Segundo Siqueira, a população vai ter motivo para reclamar quando o produtor rural largar a atividade por falta de condições. “Queria que vocês chegassem no mercado e perguntassem: Onde está o arroz?’ e alguém respondesse ‘acabou’. ‘E o feijão?’ ‘Acabou’. Aí, acho que vocês iam reclamar, porque aí não teria”, diz.
O coordenador agrícola destaca que a agropecuária é uma indústria a céu aberta, com pouca margem de erro. “A gente faz tudo certinho, mas é o homem lá de cima que manda. Então não façam isso [criticar], apoiem quem está produzindo, por aqui o chicote estala e bate só do lado que dói”, afirma.
Segundo o coordenador, para quem acha que o preço do arroz empurras comidas estão caro, saibam que o produtor rural não está recebendo alto assim não.
É preciso observar preços de mercados e atravessadores porque aqui na roça continua na margem mínima e os custos de produção subiram muito em função da alta do dólar, porque os insumos como: adubo, semente e defensivos agrícolas, são tudo cotado em dólar.
‘A pessoa compra tênis de R$ 1.000, e o problema é o saco de arroz’
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A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse nesta terça-feira (8) que o governo vai trabalhar para manter o abastecimento e baixar o preço do arroz no país. Durante reunião do Conselho de Governo, a ministra foi questionada pela youtuber mirim Esther Castilho, de 10 anos, sobre os preços do produto ao consumidor.
“O arroz não vai faltar. Agora ele [o preço do arroz] está alto, mas nós vamos fazer ele baixar. Se Deus quiser, vamos ter uma super safra no ano que vem”, disse Tereza Cristina. A situação do setor vem sendo monitorada de perto pelo Mapa e não há previsão de falta de produto.
Compre Rural com informações do Canal Rural