Os preços da soja tiveram volatilidade na Bolsa de Chicago, além disso, o dólar próximo a R$ 5 afastou os negociadores do mercado; Confira!
Segundo a Agrifatto a volta das chuvas no Brasil durante o fim de semana, o mercado futuro de soja mundial registrou leve desvalorização nesta segunda-feira, o vencimento para janeiro/21 da oleaginosa em Chicago recuou 0,39%, sendo cotado a US$ 11,58/bu.
Já nas negociações no mercado brasileiro. a referência para negócios físicos continua próximo dos R$ 150,00/sc, no entanto, praticamente não há soja disponível no mercado brasileiro.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 148. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 147. No porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 152.
Em Cascavel, no Paraná, o preço baixou de R$ 145 para R$ 143 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca de soja seguiu em R$ 149.
Em Rondonópolis (MT), a saca recuou de R$ 153 para R$ 149. Em Dourados (MS), a cotação caiu de R$ 150 para R$ 145. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 155 para R$ 145.
Ainda segundo os dados da Agrifatto, o baixo volume de soja disponível no mercado brasileiro, as exportações da oleaginosa brasileira seguem apresentando uma forte redução. A média diária de soja embarcada nos quatro primeiros dias úteis de dezembro/20 foi de 30,09 mil toneladas, 59% a menos do que fora em novembro/20 e 81% a menos do que em dezembro/19.
O mercado de soja brasileiro deve caminhar sem grandes alterações no volume embarcado até início de fevereiro/21, quando a soja da próxima safra começar a entrar no mercado.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mistos. Em dia de muita volatilidade, as primeiras posições fecharam em baixa, pressionadas pelo retorno das chuvas no Brasil. As demais posições subiram, impulsionadas pela boa demanda americana.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.297.316 toneladas na semana encerrada no dia 3 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 1.850.000 toneladas.
Na semana anterior, as inspeções haviam atingido 2.423.867 toneladas. No ano passado, em igual período, o total fora de 1.402.627 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções estão em 29.420.290 toneladas, contra 17.374.538 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 4,50 centavos de dólar por libra-peso ou 0,38% a US$ 11,58 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 11,62 por bushel, com perda de 2,50 centavos ou 0,21%.
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Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo recuou US$ 3,20 ou 0,83% a US$ 382,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 38,03 centavos de dólar, baixa de 0,38 centavo ou 0,98%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 0,03%, sendo negociado a R$ 5,1240 para venda e a R$ 5,1220 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,0590 e a máxima de R$ 5,1710.
Com informações da Agência Safras e Agrifatto