O movimento altista no preço do leite continua sendo justificado pela redução da oferta no campo. O ICAP-L do Cepea caiu 3,35% de janeiro para fevereiro.
O preço do leite captado em fevereiro registrou a quarta alta mensal consecutiva e chegou a R$ 2,2347/litro na “Média Brasil” do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Em termos reais, houve alta de 3,8% frente a janeiro, mas queda de 21,6% em relação a fevereiro/23 (os valores foram deflacionados pelo IPCA). Pesquisas em andamento do Cepea apontam que o leite cru captado em março deve seguir valorizado, com a Média Brasil podendo registrar avanço em torno de 4%.
O movimento altista no preço do leite continua sendo justificado pela redução da oferta no campo. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea caiu 3,35% de janeiro para fevereiro, acumulando baixa de 5,2% no primeiro bimestre deste ano. Nesse contexto, laticínios e cooperativas ainda disputam fornecedores para garantir o abastecimento de matéria-prima.
A limitação da produção se explica pela combinação do clima (seca e calor) com a retração das margens dos pecuaristas no último trimestre do ano passado, que reduziram os investimentos dentro da porteira. Porém, a elevação da receita e a estabilidade dos custos neste primeiro trimestre têm contribuído para melhorar o poder de compra do pecuarista frente aos insumos mais importantes da atividade. A pesquisa do Cepea em parceria com a CNA estima que a margem bruta se elevou em 30% na “média Brasil” nesse primeiro trimestre (ver seção Custos de Produção, na página 6).
Apesar da expectativa de alta para o preço do leite captado em março, agentes consultados pelo Cepea relatam preocupações em relação ao mercado, à medida que encontram dificuldades em realizar o repasse da valorização no campo para a venda dos lácteos. Com a matéria-prima mais cara, os preços dos lácteos no atacado paulista seguiram avançando em março. Porém, as variações observadas na negociação das indústrias com os canais de distribuição são menores do que as registradas no campo (ver seção Derivados, na página 4).
O preço do leite captado em fevereiro registrou a quarta alta mensal consecutiva e chegou a R$ 2,2347/litro na “Média Brasil” do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP. Em termos reais, houve alta de 3,8% frente a janeiro, mas queda de 21,6% em relação a fevereiro/23 (os valores foram deflacionados pelo IPCA). Pesquisas em andamento do Cepea apontam que o leite cru captado em março deve seguir valorizado, com a Média Brasil podendo registrar avanço em torno de 4%.
O movimento altista no preço do leite continua sendo justificado pela redução da oferta no campo. O Índice de Captação Leiteira (ICAP-L) do Cepea caiu 3,35% de janeiro para fevereiro, acumulando baixa de 5,2% no primeiro bimestre deste ano. Nesse contexto, laticínios e cooperativas ainda disputam fornecedores para garantir o abastecimento de matéria-prima.
A limitação da produção se explica pela combinação do clima (seca e calor) com a retração das margens dos pecuaristas no último trimestre do ano passado, que reduziram os investimentos dentro da porteira. Porém, a elevação da receita e a estabilidade dos custos neste primeiro trimestre têm contribuído para melhorar o poder de compra do pecuarista frente aos insumos mais importantes da atividade. A pesquisa do Cepea em parceria com a CNA estima que a margem bruta se elevou em 30% na “média Brasil” nesse primeiro trimestre (ver seção Custos de Produção, na página 6).
Apesar da expectativa de alta para o preço do leite captado em março, agentes consultados pelo Cepea relatam preocupações em relação ao mercado, à medida que encontram dificuldades em realizar o repasse da valorização no campo para a venda dos lácteos. Com a matéria-prima mais cara, os preços dos lácteos no atacado paulista seguiram avançando em março. Porém, as variações observadas na negociação das indústrias com os canais de distribuição são menores do que as registradas no campo (ver seção Derivados, na página 4).
Ao mesmo tempo, as importações continuam sendo pauta importante para os agentes do mercado. Os dados da Secex mostram que as compras externas de lácteos em março caíram 3,3% em relação a fevereiro – porém, esse volume ainda é 14,4% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (ver seção Mercado Internacional, na página 5).
Fonte: Cepea
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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