Vídeo que circula na internet, entre os inúmeros grupos e redes sociais, entrou no radar do agro e gerou grande movimentação sobre o tema; Afinal, Lula disse mesmo isso? Sim! Veja quando foi!
Na grande corrida eleitoral, em um momento em que o país está divido entre “esquerda” e “direita”, todo assunto acaba ganhando grande destaque nos grupos e redes sociais. O tema de hoje, tem sido difundido entre os inúmeros meios de comunicação, onde o ex-presidente Lula (PT) afirma que o prazer de fazendeiro é receber dinheiro e dar calote, diz Lula. Mas afinal, ele disse mesmo isso?
Sim! A afirmativa foi dita por ele durante um ato na comunidade de Nova Santa Marta, mas em março de 2018. Vamos explicar melhor! Cabe ressaltar que o ano de 2022 será marcado por uma das mais disputadas eleições para Presidente da República – lembrando que o segundo turno será disputado entre Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A matéria foi divulgada pela Folha, em março de 2018, onde o ex-presidente chamou grandes produtores rurais de ingratos e caloteiros, durante um ato em que ele participava junto a apoiadores do Sul do País.
Confira a matéria que foi divulgada em março de 2018, pela Folha
“Prazer de fazendeiro é receber dinheiro e dar calote, diz Lula”
Alvo de protestos de ruralistas durante sua caravana pelo Rio Grande do Sul, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou os grandes fazendeiros de ingratos e caloteiros.
Durante ato na comunidade de Nova Santa Marta, na noite desta terça-feira (20), Lula disse que quando se consegue dar R$ 10 para uma pessoa humilde ela será grata para o resto da vida.
Já os fazendeiros, quando obtêm financiamento milionário para compra de maquinários, “não só são mal-agradecidos como passam a vida falando mal do PT”.
Ele disse ainda que eles têm dois prazeres: quando recebem o dinheiro e quando dão calote.
“Se eles tratassem os empregados como tratam os cavalos, os empregados estariam muito bem de vida”, criticou Lula. E acrescentou: “estou cansado de ver cavalo comendo maçã.”
Para aqueles que duvidam da fala, confira abaixo o trecho do vídeo:
Mas, afinal de contas, existe motivo para que o setor do agro – setor que é capaz de mudar o rumo das eleições – não esteja simpatizado ao candidato da esquerda? Confira!
Vamos direto ao ponto, utilizando parte do material divulgado pelo Gazeta do Povo. Em entrevista à TV, ele chegou a afirmar que parte do setor é fascista e direitista. Discursando para militantes, propôs impor limites à exportação de carne, setor em que o Brasil é líder mundial. Antes, a bancada do PT havia protocolado um projeto para taxar “o abuso da exportação de alimentos”. Chefes do MST já informaram que em um eventual novo governo Lula, haverá mais invasões de terra. Para arrematar, o petista afirmou que o agronegócio não gosta dele porque sabe que, se for eleito, “vai acabar com a invasão da Amazônia”.
Quanto ao MST, defendeu o movimento dizendo que “pouquíssimas” terras produtivas foram invadidas no país (fato desmentido em reportagem desta Gazeta do Povo). E, dessa vez, evitou associar os produtores ao desmatamento na Amazônia. Em qual Lula acreditar?
Essa ambiguidade do político pode explicar, em parte, o diagnóstico do próprio Lula de que o agronegócio não gosta dele. O ex-presidente, assim, acerta no fato – ele e seu partido não são bem vistos pelo setor – mas erra no motivo, ao invocar um suposto conflito entre a produção agrícola com o bioma amazônico.
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Lula diz que usará estoque para regular preço dos grãos
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta sexta-feira, que está nos seus planos de combate à fome no país retomar os estoques reguladores de grãos, usados em seu governo para ajudar a controlar o preço dos alimentos, a partir do incentivo ao aumento da produção agrícola de pequenos produtores.
“Aumentando a produção agrícola se pode fazer o estoque, fazendo o estoque pode controlar o preço colocando mais produto no mercado. Nós fizemos isso”, disse Lula.