“Não é simples criar um negócio em três dias, mas é possível propor algo bem formatado, com um plano bem definido para podermos levar para frente.”
A 4ª edição do Hackathon Inova Agro, que integra a programação da Expoingá 2023 (Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Maringá) foi aberta na última quarta-feira, 3 de maio, no Sebrae de Maringá. Serão três dias de evento e a final, com a apresentação dos projetos e a entrega da premiação ocorrerá no dia 5, no próprio Parque Internacional de Exposições de Maringá. Os três primeiros colocados serão premiados com R$ 6 mil e ainda receberão um camarote individual.
A edição deste ano conta com 170 inscritos, registrando o maior número de participantes da maratona de tecnologia, e busca soluções digitais voltadas para o “Gado de Leite: dos Insumos até o Produto Lácteo final”. Programadores, desenvolvedores, hacker, gestores, pecuaristas, inventores e entusiastas do assunto participam da maratona, que tem por objetivo fomentar a pesquisa, a inovação e a criatividade no agro.
Além do incentivo financeiro, o evento é uma oportunidade para aqueles que possuem habilidades técnicas e conhecimentos em programação, desenvolvimento de software e aplicativos de contribuírem para o desenvolvimento do agronegócio, além de participarem de um grande desafio tecnológico e de aprenderem mais sobre produtividade com desempenho e sustentabilidade.
“No primeiro dia, sete mentores apresentaram problemas do setor e, a partir de então, os participantes devem propor soluções. Seguindo a programação, nesta quinta, terão mentorias de negócios para tirar o plano do papel. Contamos, inclusive, com uma equipe da medicina veterinária da UniCesumar que irão auxiliar nos projetos”, explica Cezar Augusto Fornazaro, diretor da SRM Jovem.
Para o diretor, é um grande desafio, mas que sempre gera grandes ideias. “Não é simples criar um negócio em três dias, mas é possível propor algo bem formatado, com um plano bem definido para podermos levar para frente. A proposta é essa: grandes ideias que tragam melhorias para o mercado”, destaca Fornazaro. Hallison Bracalhão, estudante do penúltimo ano de Engenharia de Software e profissional de tecnologia da informação, é um dos participantes e está empolgado com a maratona.
“Pesquisei sobre as principais problemáticas da produção de leite e deu para entender algumas dificuldades desse setor. Uma das ‘dores’ dos produtores é a falta de monitoramento. Voltado para esse cenário, faremos um projeto para monitorar o rebanho e a qualidade do leite. Agora é o momento de desenvolver e arquitetar o sistema”, comenta o participante.
No terceiro dia, no parque de exposição, os projetos serão apresentados e julgados por uma banca julgadora multidisciplinar. “Queremos estimular o empreendedorismo e agregar mais valor a economia. E mesmo aqueles que não alcançarem as primeiras posições, poderão estruturar seus projetos e levar suas ideias adiante. É um aprendizado e em uma grande oportunidade”, conclui Wendell Gussoni, gerente regional do Sebrae Paraná.
A competição realizada pela Sociedade Rural de Maringá e pelo Sebrae conta com apoio institucional da SRM Jovem, Software by Maringá, SicrediDexis, UniCesumar, UniCV e UEM.
Fonte: MilkPoint
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