PR discute prevenção da gripe aviária e mercado para proteínas animais

Entre as ações de prevenção da gripe aviária, foi defendido o reforço da vigilância passiva e da vigilância ativa.

Ações pela prevenção da gripe aviária e abertura de mercados para a proteína animal paranaense foram o tema de uma reunião entre uma equipe do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), entidades representativas do setor, e a Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura e Pecuária (SDA), nesta terça-feira (04), em Brasília. Na ocasião, destacou-se como essas ações ajudam a promover a segurança alimentar, a saúde, e a economia do estado.

A comitiva paranaense foi recebida pelo secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart. Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o resultado foi positivo. “Discutimos temas relevantes, como medidas de prevenção da gripe aviária, e perspectivas de abertura de mercado para as carnes de boi, suínos, frangos e peixes”.

Entre as ações de prevenção da gripe aviária, foi defendido o reforço da vigilância passiva e da vigilância ativa, de acordo com o diretor-presidente da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Otamir Martins. “Falamos sobre a relevância da avicultura paranaense para o Brasil e a preocupação com relação a essa enfermidade”, diz.

Nos últimos meses, o Paraná, maior produtor de carne de frango do país, está em alerta máximo na prevenção da influenza aviária. Medidas de biosseguridade ajudam a evitar que as aves entrem em contato com algo que possa transportar o vírus. Nesta semana, o Ministério confirmou, conforme os testes executados na Rede de Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária, que não há casos de influenza aviária registrados em território nacional.

PARANÁ – O Governo do Paraná intensificou a prevenção já em outubro do ano passado, quando os primeiros casos começaram a atingir países da América Latina. Entre as medidas, o governo estadual solicita ao Mapa tornar a região Sul uma unidade autônoma. Assim, mesmo a ocorrência da doença em outras regiões não causaria prejuízo aos produtores do Sul. Também foram reforçadas as orientações aos avicultores e profissionais que atuam nas granjas; promovidos treinamentos teóricos e práticos para os fiscais da Adapar, entre outras ações. 

INFLUENZA – A Influenza Aviária Altamente Patogênica (IAAP – vírus H5N) é exótica no Brasil, mas pode ser carreada por aves migratórias ou até mesmo por pessoas que estiveram em países onde a doença está ocorrendo. A transmissão também pode acontecer por meio do ar, água, alimentos e materiais contaminados, além do contato com aves doentes e o acesso de pessoas externas às criações comerciais. A responsabilidade na prevenção é compartilhada por todos que participam da cadeia produtiva e objetiva mitigar os riscos de ocorrência.

PRESENÇAS -Também participaram da reunião o secretário-adjunto da SDA, Márcio Rezende; o diretor de defesa Eduardo Azevedo; o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken; o médico veterinário e analista da gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar, Alexandre Monteiro; o secretário executivo do Sindiavipar, Inácio Kroetz; o gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias; e, representando o Mapa no Paraná, Cleverson Freitas e Cezar Pian.

Fonte: Sec. de Agricultura – PR

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