A Seleção Holandesa, como de costume, é uma das favoritas a ir longe na competição, entretanto, na última Eurocopa acabou surpreendendo negativamente.
Situada na parte ocidental da Europa, a Holanda faz fronteira com a Alemanha, a Leste, e a Bélgica, ao Sul. Desta forma, o país representa os Países Baixos nas competições organizadas pela FIFA e UEFA, tal como, a Copa do Mundo de Futebol. Em 2022, os holandeses estão no Grupo A e enfrentam Equador, Senegal, além da seleção anfitriã, Catar, na primeira fase da competição.
A primeira aparição da Holanda em Copas aconteceu em 1934, na segunda edição, e depois, em 1938. Os holandeses se ausentaram do âmbito internacional, por alguns anos, retornando na década de 70, quando encantaram o mundo com a verdadeira aula tática do Carrossel Holandês.
Será a 10ª participação em Mundiais, e, embora não tenha conquistado o troféu, já fez história chegando em três finais, sendo a segunda seleção com mais “vices”, atrás apenas da Alemanha (vice quatro vezes). Além dos “vices”, a Holanda terminou em 3º lugar em 2014, e em 4º, em 1998.
Em 1974, sob o comando do técnico Rinus Michels, fizeram uma campanha histórica, com cinco vitórias, um empate e uma derrota em sete jogos. Sendo a única derrota, na final contra a Alemanha Ocidental, na qual começou vencendo e sofreu a virada. Naquela Copa, o grande destaque foi um dos maiores jogadores da história e maior ídolo holandês, Cryuff. O jeito como a equipe jogava revolucionou o futebol e inspirou grandes treinadores e esquemas táticos. Mas, acabou não sendo suficiente para conquistar o título inédito.
Na Copa seguinte, 1978, chegaram novamente à final, sem Cryuff, e perderam para a Argentina. De fora de mais duas copas, a Holanda chegava para o ano de 90 como os atuais campeões da Euro e um forte favoritismo. Contudo, caíram para o Brasil nas quartas de final, em partida equilibrada por 3 x 2.
Avançando um pouco no tempo, a participação holandesa na Copa de 2006 ficou marcada por um evento negativo, a “Batalha de Nuremberg”. Assim ficou conhecido o jogo que ficou marcado como o mais indisciplinado da história do torneio, nas oitavas contra Portugal. E o maior número e cartões vermelhos também, com quatro.
Na Copa seguinte, o craque Sneijder eliminou o Brasil da competição e levou a Holanda pela terceira vez em sua história a uma final, porém, aos 116 minutos da grande final, o espanhol Iniesta destruiu o sonho da seleção (mais uma vez).
Na Copa do Brasil, fizeram uma grande campanha em 2014, perdendo nos pênaltis para a Argentina na semifinal e vencendo os anfitriões com autoridade, por 3 x 0, na disputa pelo 3º lugar. E em 2018, novamente, não conseguiu se classificar.
Os Oranjes, como são conhecidos, garantiram vaga nesta Copa do Mundo com autoridade. A equipe estava no Grupo G nas Eliminatórias Europeias e passou como líder, com 23 pontos: sofreu apenas uma derrota e venceu sete, deixando a Turquia e a Noruega para trás.
Foto: Michael Kooren / Reuters
A Seleção Holandesa, como de costume, é uma das favoritas a ir longe na competição, entretanto, na última Eurocopa acabou surpreendendo negativamente, quando caiu para a República Tcheca por 2 x 0 e não conseguiu passar das oitavas de final.
Agronegócio
Atrás dos Estados Unidos, e ainda na frente do Brasil, no agronegócio, a Holanda é a segunda maior exportadora de alimentos do mundo. O país tem 33.800 quilômetros quadrados de território com 17 milhões de habitantes. Na logística dá um show com o porto de Roterdã, 40 km de porto, o maior da Europa e o quarto maior do mundo.
Caracteriza-se por produzir e vender produtos de alto valor agregado. Exportam ¼ dos tomates do mundo, frutas, queijos, lácteos, flores e plantas ornamentais; são os maiores em batatas, em cebolas, além de altíssima qualidade em hortaliças.
Apresenta uma produtividade no agronegócio cinco vezes superior do que a média da Europa, sendo líderes em máquinas para processamento de alimentos, e contando com o segundo maior investimento mundial em pesquisa para o agronegócio. A universidade de Wageningen é reconhecidamente um dos principais centros de estudos do planeta.
A Holanda é um país pequeno, com inflação de 1,8% ao ano, um dos 10 melhores países para se viver no planeta e ainda possui um extraordinário modelo de cooperativas. São grandes no agronegócio, sendo um modelo de logística, qualidade e organização.
Gado leiteiro
A Holstein-Friesian é uma raça europeia (Bos taurus taurus) amplamente utilizada no mundo e especializada na produção de leite, sendo conhecida por ser a maior produtora em volume. A raça é muito popular internacionalmente, sendo bastante utilizada no Brasil, especialmente em direção ao Sul do país.
A principal característica da raça a princípio era o padrão malhado, com manchas, em sua maioria em cor preta, sobre uma base branca e aptidão leiteira, mesmo em uma época em que não havia seleção. A raça passou, então, a ser selecionada como de dupla aptidão e os criadores buscavam por animais da pelagem preta e branca.
Uma vez na América do Norte, os animais passaram a ser selecionados e se especializaram na produção leiteira, tornando-se animais mais altos, longilíneos e angulosos. Foram realizados cruzamentos absorventes para o aumento do rebanho Holstein, que passou a ser muito apreciado na América. Os rebanhos de base para estas cruzas eram, em sua maioria, das raças Shorthorn, Ayrshire, Pardo Suíço e Canadiene.
Para o Brasil, conforme a Associação Brasileira de Criadores de Bovinos da Raça Holandesa, constam em dados históricos que o gado holandês foi trazido nos anos de 1530 a 1535, período no qual o Brasil foi dividido em capitanias hereditárias.
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Em 1934, a Associação foi fundada pelo senhor Bento Sampaio Vidal. No ano seguinte, começou a funcionar o Herd-Book oficial, no qual mais de 2.500.000 animais foram registrados no país desde então.
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