Por que a Ford Ranger está quebrando recordes de vendas no Brasil

A Ford Ranger teve no mês passado o seu melhor resultado nas vendas desde que chegou ao país. Foram 3.817 emplacamentos.

Lançada no Brasil em outubro de 1994, ou seja, há 30 anos, a Ford Ranger teve no mês passado o seu melhor resultado nas vendas desde que chegou ao país. Foram 3.817 emplacamentos, batendo a marca de junho, quando a caminhonete teve 3.026 unidades.

O resultado deixou o modelo em segundo lugar em sua categoria. A mais vendida é a Toyota Hilux, que teve 4.736 vendas em outubro deste ano. Fechou o pódio a Chevrolet S10, com 2.660 emplacamentos. Mas o que pode ter causado isso agora em 2024, além do aumento geral das vendas?

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Ford Ranger com as rivais Toyota Hilux e Chevrolet S10: modernidade faz diferença — Foto: Bruno Guerreiro/Autoesporte

Autoesporte levantou quatro pontos que podem explicar este sucesso da Ranger no mercado de picapes médias. Através deles tentamos desvendar o porquê a caminhonete ter batido esse recorde histórico.

A atual geração da Ranger utiliza praticamente a mesma plataforma da anterior, mas com melhorias no chassi, na cabine e principalmente nos motores, que vamos falar mais adiante. Se comparada com as rivais, o projeto da Ranger é alguns anos mais moderno.

Segundo a marca, a picape tem um novo chassi 30% mais resistente e com bitolas mais largas que o da geração anterior. A distância entre-eixos foi incrementada em 5 cm (3,27 m), enquanto a largura está 3 cm maior (1,92 m sem espelhos). A altura total de 1,88 m teve um expressivo acréscimo de 10 cm em relação à antecessora.

Linha ampla, com motores de 4 e 6 cilindros

Picapes têm praticamente dois compradores: o que compra a caminhonete para trabalhar e o que compra como carro de passeio. A Ranger atende bem aos dois.

Ford Ranger Raptor é versão esportiva — Foto: Divulgação

As versões mais simples levam sob o capô o motor Panther 2.0 turbodiesel de quatro cilindros que gera 170 cv de potência e 42,8 kgfm de torque, combinado a um câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas.

Já as versões mais luxuosas são movidas pelo 3.0 V6 turbodiesel que entrega 250 cv de potência a 3.250 rpm e 61,1 kgfm de torque. Essa motorização é sempre combinada ao câmbio automático de 10 marchas e tração 4×4 com reduzida e o novo modo automático, que pode ser acionado no asfalto.

E ainda tem a Raptor, a opção esportiva com seu poderoso 3.0 V6 a gasolina capaz de entregar 397 cv de potência e 59,4 kgfm de torque. O câmbio é o automático de 10 marchas.

Ford Ranger cabine simples pode aumentar as opções para a picape — Foto: Divulgação

Rede focada

Desde que saiu do Brasil como fabricante, a Ford enxugou sua linha e tem colhido bons frutos com isso. Agora a rede de concessionárias que vendia Ka e Fiesta pode se dedicar quase totalmente à Ranger. Outros modelos como Territory, Mustang e F-150 são de menor volume.

Segmento com poucas renovações

Enquanto carros de passeio se renovam em ciclos curtos, as picapes têm gerações durando anos. A Chevrolet S10, por exemplo, está na mesma desde 2012, com a Volkswagen Amarok vindo de 2010.

Nisso a Ranger se aproveita de uma geração mais recente, de 2023. E sem perspectiva de grandes atualizações nas rivais por muito tempo, a Ranger pode surfar essa onda por mais alguns anos.

Fonte: Auto Esporte

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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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