Obra está com quase 50% da sua construção concluída; Rota Bioceânica é impulsionada por investimentos privados e públicos e tem potencial para movimentar R$ 1,5 bilhão em MS
Ponte que ligará as cidades de Carmelo Peralta, no Paraguai, e Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, está com 40% da estrutura concluída. Oito novas vigas foram instaladas no país vizinho durante a semana passada. A estrutura faz parte do viaduto que dá acesso à futura ponte Bioceânica, no departamento do Alto Paraguai. No total, estão previstas 176 peças, que estão sendo fabricadas e posteriormente transportadas a partir da cidade de Capiatá.
De acordo com Jaime Verruck, secretário da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação), a estimativa é que a obra esteja pronta no primeiro semestre de 2025.
“As obras estão caminhando bem dos dois lados e entram em nova fase com a instalação das vigas. Vale lembrar que a ponte é a entrada da Rota Bioceânica é um projeto prioritário do Governo estadual e do Governo Federal, tanto que em agosto o presidente Lula incluiu a obra do acesso na nova versão do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento), lançado pelo Governo Federal”.
Segundo edital do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), o acesso do lado brasileiro terá aproximadamente 13,1 quilômetros e partirá do quilômetro 678 da BR-267, até a ponte. Verruck acrescenta que o Governo do Estado aguarda o resultado da licitação do acesso da ponte, que foi lançado em setembro, junto com o contorno rodoviário de Porto Murtinho e o centro aduaneiro que fará o controle do acesso entre o Brasil e o Paraguai.
Estrutura – As vigas usadas na obra são de concreto protendido, têm 30 metros de comprimento e 30 toneladas cada. Com 1.294 metros de distância entre a cidade sul-mato-grossense e Paraguai (Carmelo Peralta), a ponte contará com três trechos: dois constituirão os viadutos de acesso em ambas as margens do Rio Paraguai; e uma corresponderá à parte estaiada, medindo 632 metros, com vão central de 350 metros.
Cada pilha é composta por cabeceiras, pilares e linteis que atualmente podem ser vistos nas duas margens do Rio Paraguai. A empresa responsável pela construção é paraguaia, subcontratada do consórcio PYBRA, chamada Pretec.
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