A área a ser cultivada está estimada pela Emater/RS-Ascar em 6.811.344 hectares, representando aumento de 1,54% em relação à safra anterior.
Conhecido como vazio sanitário, o período de proibição para cultivo da soja no Rio Grande do Sul se encerrou no final de setembro e, conforme o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc), a janela recomendada para plantio teve início em primeiro de outubro, marcando o começo da Safra 2024/2025. Contudo, de acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (10/10), a operação de semeadura ainda está em estágio incipiente, restrita a pequenas áreas, de caráter mais experimental ou em cultivo escalonado, sem expressão estatística. Os produtores ainda estão concentrados na preparação das áreas e na dessecação da vegetação para garantir o adequado estabelecimento das lavouras.
A área a ser cultivada está estimada pela Emater/RS-Ascar em 6.811.344 hectares, representando aumento de 1,54% em relação à safra anterior. A produtividade média projetada é de 3.179 kg/ha, e a produção estimada de 21.652.404 toneladas.
Impulsionada pelo avanço das atividades na Metade Norte e na Fronteira Oeste do Estado, onde as operações de semeadura estão bastante avançadas e praticamente concluídas, a área semeada de milho atingiu 64% do projetado para a safra, apresentando evolução de 4% em relação ao período anterior. Contudo, nas regiões Centro e Sul, o ritmo de semeadura está mais lento devido ao excesso de umidade do solo, o que dificulta as operações com máquinas agrícolas, tanto pela falta de piso quanto pelo risco de compactação do solo.
As lavouras estão predominantemente em desenvolvimento vegetativo (99%); apenas 1% das lavouras, semeadas mais precocemente, iniciou a floração. As condições climáticas durante o ciclo da cultura têm sido favoráveis ao desenvolvimento das plantas, principalmente pela manutenção da umidade do solo em níveis adequados e pela alta disponibilidade de radiação solar. Para a Safra 2024/2025 no Estado, a Emater/RS-Ascar projeta o cultivo de 748.511 hectares, e a produtividade está estimada em 7.116 kg/ha.
Pastagens
As pastagens cultivadas de inverno estão finalizando seu ciclo produtivo. As espécies anuais de verão se encontram em fase inicial de crescimento, proporcionando boa oferta de pasto. As adubações nitrogenadas foram realizadas antes das chuvas. As lavouras de trigo para silagem estão no estágio de enchimento de grãos, e o milho para silagem foi semeado.
Bovinocultura de corte
O rebanho bovino de corte está se recuperando devido às condições climáticas favoráveis e à recuperação dos campos nativos e das pastagens cultivadas. O ganho de peso varia consideravelmente conforme o manejo prévio, sendo mais significativo em pastagens bem estabelecidas, fertilizadas e com carga animal adequada. Já as áreas com alta densidade de animais enfrentam limitações no crescimento, afetando a disponibilidade e o ganho diário de peso. Atualmente, a atividade pecuária inclui bovinos na fase final de engorda e reprodução, além de touros destinados à comercialização para reprodução.
Bovinocultura de leite
O estado nutricional do rebanho encontra-se dentro dos parâmetros normais, com sanidade e escore corporal adequados. Em diversas propriedades, foram implementadas práticas de sincronização e IATF, visando otimizar a reprodução. As atividades de manejo incluem o monitoramento de partos, o desmame e a vacinação contra brucelose em terneiras de 3 a 8 meses. Além disso, a secagem das vacas tem sido realizada para preservar a saúde do úbere antes da próxima lactação, assegurando uma transição saudável e produtiva entre os ciclos de lactação.
Fonte: Emater/RS-Ascar
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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