A data aguardada pelos agricultores marca o começo de um ciclo de cultivo que pode influenciar diretamente na produtividade.
Nesta segunda-feira (11) os produtores rurais de todo o Paraná poderão iniciar as atividades para o plantio da safra de soja 2023/2024, com o encerramento do vazio sanitário no último domingo (10), período pelo qual não devem haver plantas de soja no campo. Ele é determinado pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), e visa controlar a Ferrugem Asiática da Soja, uma doença que impacta significativamente a produção da oleaginosa no estado.
A data aguardada pelos agricultores marca o começo de um ciclo de cultivo que pode influenciar diretamente na produtividade e na qualidade dos grãos colhidos ao final da safra. Neste período inicial, o manejo, as técnicas de cultivo e a nutrição das plantas desempenham um papel fundamental para garantir o sucesso da safra.
O manejo adequado do solo é o ponto principal para o plantio da soja. Antes das sementes serem semeadas, é necessária a preparação do solo por meio da análise de composição e pH, bem como da correção de deficiências nutricionais. Outro ponto considerado por especialistas é a temperatura, que precisa estar entre 20°C e 30°C. Procedimentos como calagem, adubação e inoculação são considerados extremamente importantes.
A calagem é o processo de aplicação de calcário no solo, com o objetivo de reduzir a concentração de ferro, alumínio, e manganês, bem como aumento do pH. Além disso, a técnica deixa a lavoura mais propicia para o plantio. Já a adubação consiste na etapa de oferecer nutrientes ao solo, após análises laboratoriais que identificam quais nutrientes estão em déficit no momento.
A etapa de inoculação consiste na aplicação de microrganismo no solo com o intuito de promover o desenvolvimento da cultura, e como consequência, aumentar a produtividade. Uma técnica comum nessa etapa é a aplicação de fertilizantes, garantindo assim, que as plantas tenham os nutrientes essenciais, como nitrogênio, fósforo e potássio, para um crescimento saudável.
Entre outras técnicas, o espaço entre as fileiras, a profundidade de semeadura e a densidade das plantas devem ser cuidadosamente planejados para otimizar o aproveitamento da luz solar, o acesso às raízes aos nutrientes e a circulação de ar, minimizando o risco de doenças e pragas.
O manejo integrado de pragas também é importante, e inclui o monitoramento regular das lavouras e a utilização de métodos de controle biológico, reduzindo a utilização de produtos químicos.
O acompanhamento contínuo do desenvolvimento das plantas é fundamental. Ele envolve a observação do crescimento, a identificação precoce de problemas e a realização de ajustes nas práticas de manejo quando necessário.
Além disso, a colheita deve ser realizada no momento certo, para garantir que os grãos atinjam o máximo potencial de qualidade e rendimento.
Fonte: Assessoria Copagril
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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