O ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, participou de uma reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) na FIESP, em São Paulo, para discutir o Plano Safra 2024/2025.
O ministro da Agricultura e Pecuária do Brasil, Carlos Fávaro, participou de uma reunião do Conselho Superior do Agronegócio (Cosag) na FIESP, em São Paulo, para discutir o Plano Safra 2024/2025. O setor empresarial conta com um total de R$ 400,5 bilhões, além de R$ 108 bilhões provenientes de Letras de Crédito do Agronegócio (LCA) para emissão de Cédulas do Produto Rural (CPR).
As principais preocupações foram levantadas sobre as linhas de investimento com taxas de juros superiores à Selic, como o Moderfrota, Prodecoop e Procap Agro, com juros de 11,5%. Já outras linhas, como Moderfrota Pronamp, Moderagro, Proirriga e Inovagro, foram mantidas no mesmo nível da taxa básica de juros, a 10,5%.
Fávaro destacou que manter taxas de juros abaixo da Selic no programa significaria menos recursos disponíveis e menor acesso para os produtores mais necessitados. Ele explicou: “Com a Selic a 10,5%, houve uma migração de R$ 60 bilhões da poupança para o CDI, do ano passado para 2024. Isso nos impediu de usar esses recursos no Plano Safra.”
Para contornar essa situação, aumentaram-se os recursos de subvenção do Tesouro Nacional para R$ 16,3 bilhões. Fávaro também afirmou que, com mais recursos disponíveis e menores custos de produção, o novo programa deve ser 63% mais eficiente neste ciclo.
Carlos Fávaro acredita que a reação ao governo foi exagerada. O ministro da Agricultura comentou sobre a resposta desproporcional ao atraso no lançamento do Programa Agrícola e Pecuário, observando que a polarização tem ultrapassado limites.
Segundo ele, o programa foi finalizado em 26 de junho, e o anúncio estava previsto para 27 de junho, uma data antecipada em comparação com o habitual 30 de junho. “Entre 28 de junho e 2 de julho, o presidente Lula estava fora de Brasília, então decidimos fazer o lançamento no dia 3 de julho. Ninguém precisa gostar do governo, do presidente Lula ou de mim; não estamos em um concurso de simpatia. O setor é muito importante para o Brasil, e estamos nos esforçando pelo agro. Mas a intolerância está ficando chata, está perdendo graça”, afirmou.
Escrito por Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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