O executivo, indicado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, foi aprovado no dia 27 de junho para o comando da estatal pelo conselho de administração.
A Petrobras divulgou na noite desta segunda-feira (22) comunicado informando ter sido intimada no dia 11 de agosto para apresentar sua defesa prévia ao pedido de liminar de uma ação movida pelo senador Jean-Paul Prates (PT) e pelo presidente da Anapetro, Mario Alberto Dal Zot.
Na ação, que corre no juízo da 11ª Vara Federal do Rio de Janeiro, Dal Zot e o parlamentar petista solicitam a anulação da nomeação de Caio Paes de Andrade como diretor-presidente da companhia.
O executivo, indicado pelo governo do presidente Jair Bolsonaro, foi aprovado no dia 27 de junho para o comando da estatal pelo conselho de administração. Foram sete votos a favor dele, contra três pela rejeição.
Outras nomeações da Petrobras em discussão
Na última sexta-feira (19), acionistas reafirmaram a escolha em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), que também elegeu os membros do conselho, inclusive os dois nomes indicados pelo governo que tinham sido considerados inelegíveis pelos comitês de Elegibilidade (Celeg) e de Pessoas (Cope) da estatal: Ricardo Soriano e Jônathas Nery de Castro.
Anteriormente, para a rejeição das duas nomeações, os comitês da empresa falaram em conflito de interesses. Representantes de petroleiros prometeram recorrer à Justiça e à Comissão de Valores Imobiliários (CVM) para tentar anular também o resultado da assembleia.
