Nos últimos anos, o uso da nanotecnologia mostrou grande potencial para criar formulações e com isso melhorar a eficiência e segurança dos pesticidas.
Uma equipe de cientistas da Embrapa, Unesp e Unicamp testou a toxicidade de diferentes formulações de pesticidas com ação inseticida. Atualmente, uma equipe realiza testes com herbicidas. A larva di mede que o comportamento inseticida encapsulado em um polímero natural apresenta menor toxicidade pois aumenta a concentração necessária do composto para causar a mesma toxicidade em peixes que o princípio ativo (o atoato) e não afeta. Assim, a nanoformulação contendo dimeto apresentou potencialidade de auxiliar na segurança ambiental e alimentar devido a sua baixa toxicidade.
Uma vez que existem várias questões toxicológicas em relação aos pesticidas, o aprimoramento de formulações para tornar-los mais seguros pode auxiliar na redução de seus efeitos adversos.
De acordo com uma pesquisadora da Embrapa Meio Ambiente Vera Castro, nos últimos anos, o uso da nanotecnologia mostrou grande potencial para criar formulações e com isso melhorar a eficiência e segurança dos pesticidas além de diminuir os efeitos prejudiciais ao ambiente.
“Fórmulas nanoencapsuladas utilizam uma grande diversidade nanomateriais, explica o analista José Vallim, da Embrapa Meio Ambiente. Por isso, uma nanoencapsulação de pesticidas pode provar cinética de liberação controlada do ingrediente ativo enquanto aumenta de forma eficiente sua permeabilidade, estabilidade e solubilidade”.
Conforme Leonardo Fraceto do Instituto de Ciência e Tecnologia da Unesp, formulações que alteram o perfil de escolha de ingredientes ativos em relação à promoção, como a redução da quantidade de ingredientes ativos necessários para uma resposta biológica devido ao melhor direcionamento para os organismos alvos também por aumentar no potencial de espécies e por lixiviação e volatilização de ingredientes ativos.
Por outro lado, embora se discuta sobre os possíveis benefícios das fórmulas nanopesticidas, há um problema de avaliação de sua segurança, uma vez que assim como para os produtos alternativos, há um risco potencial para os produtos agrícolas alternativos devido à licença. do ingrediente ativo do nanopesticida, e, em consequência, possível toxicidade para os organismos não-alvo.
Disso, explica Fraceto, para promover estratégias de desenvolvimento de produtos mais seguros e avaliar seus riscos ambientais, é essencial entender seu destino no ambiente e nos organismos. Nesse sentido, os testes de ecotoxicidade são instrumentos utilizados na avaliação de riscos ambientais.
Em um outro estudo de análise de duas nanoencapsuladas a base de duas razões nanoencapsuladas (um herbicida seletivo), sendo uma delas usando a proteína dos grãos de milho que tem capacidade de formar filmes biodegradáveis de baixo custo e que apresenta propriedades para o preparo de nanopartículas .
Com a nanoatrazina, foram vários testes de toxicidade em vários níveis de diferentes níveis tróficos. Os testes foram realizados com uma adição de matéria orgânica é encontrada no ambiente, que contém também ecotoxicidade. O uso da matéria orgânica visa tornar as condições de teste mais próximas das condições ambientais relevantes, fato que corrobora que os nanopesticidas podem ser comercialmente utilizados com segurança. Os resultados estão sendo analisados e devem ser divulgados em breve.
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Estes estudos fazem parte de um projeto Agricultura, micro/nanotecnologia e ambiente: avaliação dos mecanismos de ação a estudos de transporte e toxicidade” financiado pela Fapesp (2017/21004-5), coordenado pelo prof. Leonardo Fratinho. O trabalho publicado e de autoria de José Henrique Vallim, Zaira Clemente, Rodrigo Castanha, da Embrapa Meio Ambiente, Anderson Pereira e Estefânia Campos, da Unesp, Márcia Assalin, da Embrapa Meio Ambiente, Cláudia Maurer-Morell, da Unicamp, Leonardo Fraceto, da Unesp e Vera Castro pode ser acessado em https://doi.org/10.1016/j.impact.2022.100408.
Fonte: Embrapa
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