Reconhecendo as características únicas e os canais de produção desses bezerros, pesquisadores da Iowa State University conduziram uma pesquisa com produtores envolvidos em sua criação.
O que começou como um experimento há menos de uma década agora se tornou um padrão da indústria pecuária dos EUA. Todos os sinais indicam que o animal mestiço de carne e leite veio para ficar.
Reconhecendo as características únicas e os canais de produção desses bezerros, pesquisadores da Iowa State University conduziram uma pesquisa com produtores envolvidos em sua criação. Financiado pelo Iowa Beef Industry Council e pelo Iowa Beef Checkoff, o estudo foi conduzido para:
- (1) Aprender sobre as práticas de manejo empregadas por produtores de leite e fazendas de bezerros que criam bezerros mestiços de carne; e
- (2) Aprender sobre os desafios relacionados à terminação de bezerros mestiços de carne da perspectiva de operadores de confinamento comercial.
No lado da criação de bezerros, as respostas foram enviadas por 11 produtores que criam mais de 21.000 bezerros leiteiros ou mestiços de carne anualmente. Cinco eram produtores de leite atuais, enquanto o restante eram criadores de bezerros especializados.
Todos, exceto um dos 11 criadores de bezerros, tinham conhecimento contínuo sobre alimentação com colostro e/ou testavam os bezerros recém-chegados rotineiramente para transferência passiva de imunidade. O único produtor que não tinha status de colostro confirmado comprou bezerros em leilões.
Os criadores de bezerros indicaram a necessidade de pesquisas adicionais sobre redução de abscessos hepáticos; genética e seleção de touros; início de bezerros para prevenir doenças; impacto do clima em bezerros iniciantes; planos de nutrição; melhoria do corte de carcaça; impacto de eventos de estresse; e prevenção no tratamento de micoplasma. No
lado do confinamento, 21 alimentadores de gado responderam, a maioria dos quais tinha experiência na criação de bezerros de corte puros, leiteiros e mestiços de carne.
De particular interesse foi a disparidade entre o tamanho dos animais quando eles entraram no estágio de confinamento. Os produtores relataram que o peso médio dos bezerros de corte entrando no estágio de alimentação era de 613 libras, em comparação com uma média de peso para bezerros mestiços de carne de 372 libras.
A experiência dos alimentadores também apontou para o desempenho superior da carcaça de bezerros mestiços de carne. Eles relataram uma média de 13% de animais mestiços de carne classificados como Prime, em comparação com uma média da indústria de 7,54% relatada na mais recente Auditoria Nacional de Qualidade da Carne Bovina. Eles também relataram uma média de 22% de bezerros mestiços de corte produziram Grau de Rendimento 1, contra uma média nacional de 6,77%.
Os pesquisadores da ISU notaram uma ampla variação nas estratégias de implante para bezerros mestiços de corte, o que eles sugeriram que poderia usar algum ajuste fino. “Em teoria, deveria haver um protocolo de implante diferente para BXD em comparação com gado de corte devido às diferenças em dias de alimentação, mérito genético de marmoreio e tamanho e formato muscular tradicionais”, eles declararam.
Os alimentadores também expressaram o desejo de melhorar a educação sobre a seleção de sêmen bovino, particularmente focada na escolha de touros que promovam o desempenho do confinamento e acabamento de carcaça de alta qualidade. “Pesquisas adicionais são necessárias para selecionar os touros bovinos ideais com base no crescimento, desempenho e mérito da carcaça sem comprometer a facilidade de parto”, observaram os pesquisadores da ISU.
Fonte: Com informações da Drover, traduzidas e adaptadas pela Equipe Compre Rural
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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