O frigorífico terá um investimento de mais de R$ 300 milhões para construção e capacidade de abate para 1000 cabeças por dia. Confira!
Dois dos maiores fazendeiros do Paraguai, Horacio Cartes (ex-Presidente da República) e Maris Llorens (ex-proprietária da Frigomerc, atualmente da Athena Foods) anunciaram a construção de uma planta frigorífica para abate de bovinos que entraria em operação no início de 2022.
A planta, localizada no baixo Chaco, a poucos quilômetros de Asunción, envolve um investimento de US $ 50 a US $ 60 milhões e terá capacidade para processar entre 800 a 1.000 bovinos por dia, segundo Maris Llorens.
O frigorífico terá um investimento de mais de R$ 300 milhões para construção e capacidade de abate para 1000 cabeças por dia. Confira!
Llorens enfatizou que será um “frigorífico de última geração, moderno e construído com todas as regras impostas ao bem-estar animal”, acrescentando: “É um investimento que dará trabalho a muitas pessoas e gerará desenvolvimento econômico, social e pecuário”.
As obras estão programadas para começar ainda este ano, e os proprietários pretendem obter classificações para todos os mercados disponíveis em todo o país.
As exportações estão em recordes
Atualmente, no Paraguai, existem dez fábricas executando tarefas de exportação de carne. Em julho, foram processadas 157.279 cabeças, uma queda de 6,2% em relação ao mesmo mês do ano passado e uma queda de 3,5% em relação à atividade de junho de 2020.
Em um ano com uma produção de carne em “franco declínio”, a exportação de carne bovina do Uruguai em julho “surpreendeu em termos dos volumes comercializados”, afirmou Rafael Tardáguila à Rurales El País.
- Fazenda mais cara à venda é avaliada em R$ 15 bilhões; veja a lista
- Border Collie separa patos por cores; veja vídeo incrível
- Conheça o Noriker: O cavalo que exala força e beleza
- NR31: Tudo o que o produtor rural precisa entender
- Baby Beef é carne de bezerro? Veja de onde realmente vem o corte
O diretor da consultoria Tardáguila Agromercados comentou que os volumes enviados aos mercados chegaram a 25,5 mil toneladas, “aquele patamar de carne nunca havia sido exportado no sétimo mês do ano”. No entanto, são números ligeiramente inferiores aos de junho.
Tardáguila disse que o país teve um fluxo comercial reduzido mas em julho a venda poderá ser realizada de uma forma melhor. “O mercado não dá sinais de recuperação, a incerteza permanece, mas a carne pode ser colocada e os exportadores não especulam sobre possíveis aumentos de preços, mas vendem seus estoques”, disse.
De qualquer forma, o consultor explicou que entre junho e julho o abate de bovinos no Uruguai marcou uma superioridade em relação aos mesmos meses do ano passado, cortando a tendência de queda que se acumulou entre janeiro e maio. “Boa parte dessa produção de dois meses foi exportada em julho”, acrescentou.
- UE e México firmam novo acordo comercial às vésperas da posse de Trump
- População empregada no agronegócio cresce 2% no 3º tri de 2024
- Mapa firma convênio de R$ 21 milhões para defesa agropecuária no RS
- Calor no Sul e chuva no Centro-Oeste e Norte: confira a previsão do tempo
- Fatores que devem fazer esta safra a maior da história
O preço médio de julho foi de US $ 5.025 por tonelada embarcada, patamar semelhante ao negociado em junho. Tardáguila comentou que “o valor médio continua bastante estável”.
Entre janeiro e julho, a atividade industrial soma 1.047.404 animais, um aumento de 6,2% em relação ao período de janeiro a julho de 2019, quando foram processadas 986.675 cabeças.
Com informações do El País Digital, traduzida e adaptada.