Os fornecedores estão tendo que fazer ofertas mais baratas, porque os pecuaristas estão em forte descapitalização e estão comprando cada vez menos.
Junto com o derretimento dos preços do boi, que ainda não tem piso, os custos de rações e silagens perderam sustentação. Os fornecedores estão tendo que fazer ofertas mais baratas, porque os pecuaristas estão em forte descapitalização e estão comprando cada vez menos.
“O custo vai diminuir um pouco, mas está difícil”, diz Juca Alves, produtor de Barretos (SP).
Entre os produtos adquiridos nos últimos dois dias, a silagem com milho caiu de R$ 500 para R$ 350 a tonelada e o saco de ração (40 kg) saiu de R$ 106 para R$ 84, da mesma forma que o bagaço de cana-de-açúcar perdeu mais R$ 150, sendo comprado a R$ 140/t.
Esse efeito em cadeia da paralisação das exportações à China e a brusca queda na originação de animais pelos frigoríficos não chegam a compensar o recuo da @, depois de meses de forte impulso nos valores puxados, especialmente, pelo milho.
Em São Paulo o boi já está abaixo de R$ 260, contra os cerca de R$ 305/310, até que a China embargasse as importações de carne do Brasil diante dos casos do mal da vaca louca, em 3 de setembro.
- Frigorífico móvel que faz o abate de bovinos na própria fazenda
- Fundos agrícolas já podem ser indicados à calculadora da Receita
- Reforma tributária isenta cesta básica de impostos
- Volta de Trump ao poder deve acirrar concorrência agrícola entre Brasil e EUA
- População empregada no agronegócio cresce 2% no 3º tri de 2024
Alves vai tentar segurar um pouco mais os animais em confinamento, se aproveitando dessa liquidação.
Como ele, outros também contam com as chuvas para acelerar a recuperação dos pastos, cortando mais ainda a necessidade de suplementação alimentar dos bois.
Com informações do Money Times.