Pecuária Leiteira perde um dos mais importantes touros da Raça Gir Leiteiro; Harus é famoso por ter uma irmã recordista mundial na produção de leite
O Gir é uma das mais antigas do planeta, é proveniente da Índia, assim como o Nelore. Chegou ao Brasil em 1911 e se concentrou inicialmente no triângulo mineiro. A necessidade de um gado com boa rusticidade, sem perder no quesito produção de leite fez com que muito se investisse no melhoramento genético da raça. Alguns grupos de selecionadores da raça e entidades como a EPAMIG foram responsáveis pelo desenvolvimento do Gir Leiteiro.
O Gir Leiteiro tem mercado garantido no Brasil, praticamente todas as centrais de inseminação contam com genética da raça para disponibilizar aos criadores. A bateria da Alta contava com o Harus FIV, touro Gir Leiteiro provado pelo Sumário da ABCGIL 2020 com PTA LEITE DE 499,00 Kg e pelo Sumário da ABCZ com PTA Leite de 655,52, é filho de Modelo TE de Brasilia em uma das mais importantes vacas da raça, Dalila TE.
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Harus é genotipado betacaseína A2A2 e foi largamente usado nos rebanhos nacionais e internacionais. “Harus além de ser extremamente fértil e de ter altos índices de produção, entregava a sua progênie um racial excepcional e um composto de úbere de fazer inveja em raças européias. Sem sombras de dúvidas Harus deixa um legado bem como um futuro promissor para o Gir Leiteiro”, comenta Guilherme Marquez, Gerente de Leite Nacional da Alta.
O touro também era conhecido por ter uma irmã famosíssima no meio do Gir Leiteiro, Helga FIV Tol, ela bateu o Recorde Mundial de Produção de leite. A vaca filha de Jaguar TE do Gavião com Dalila TE (Nobre Cal), produziu a média de 78.370 kg de leite por dia, se tornando a vaca de maior produção mundial da raça Gir Leiteiro.
Harus faleceu por parada cardiorrespiratória dia 24 de agosto. Touro possui sua genética preservada e disponível para os criadores, com sêmen convencional e sexado.
