Aumento da produtividade na pecuária de corte passa pelo uso de troncos de contenção nas fazendas; novas tecnologias são positivas para os criadores e para o país
Por Daniel Takeshita – O Brasil é um dos principais produtores de carne bovina do mundo, com cerca de 9 milhões de toneladas por ano, além de possuir o maior rebanho comercial (216 milhões de cabeças). Como líderes na exportação dessa proteína, nós garantimos a segurança alimentar de quase 1 bilhão de pessoas em mais de 150 países, com a oferta de uma carne de qualidade.
Com o expressivo e constante crescimento populacional, o mundo necessita cada vez mais de alimentos. Sabendo do importante papel que têm na cadeia de produção global, os pecuaristas brasileiros investem em novas tecnologias nas propriedades com o objetivo de oferecer cada vez mais carne em quantidade e em qualidade.
Um exemplo desse processo é a adesão crescente aos troncos de contenção. O equipamento auxilia no manejo dos animais em diversas atividades diárias, contendo os bovinos com conforto. Com o tronco, torna-se possível a realização de diversos procedimentos de cunho reprodutivo, incluindo a inseminação artificial.
A otimização da eficiência reprodutiva proporciona melhora significativa no desempenho e na lucratividade dos sistemas de cria, influenciando, consequentemente, na recria e na engorda.
Para o sucesso do procedimento, existem diversos fatores determinantes, como mão-de-obra especializada e estrutura de manejo adequada. É aí que entram os troncos de contenção. Não há possibilidade de realizar inseminação sem o uso do brete, já que para a correta execução das biotecnologias reprodutivas e a garantia da segurança dos animais e dos técnicos os bovinos precisam estar totalmente contidos. Além disso, o sucesso do procedimento depende do escore de condição corporal (ECC) do animal e do planejamento da estação de monta.
Com o processo de inseminação bem feito, conseguimos concentrar os nascimentos, antecipar prenhezes, obter bezerros com maior peso e uniformidade à desmama e reduzir a estação reprodutiva, além de permitir melhor controle de dados dos animais.
Quando temos bezerros de melhor qualidade, cresce a competitividade da pecuária nacional, tornando o negócio ainda mais rentável. E estamos indo cada vez melhor. O Brasil é o país que mais utiliza a técnica de Inseminação Artificial a Tempo Fixo (IATF) no mundo. Em 2021, 16,5 milhões de matrizes de corte foram inseminadas no país, o que demonstra que os pecuaristas entendem a importância (e investem) na técnica.
A Coimma, empresa líder no mercado de troncos de contenção e balanças para pecuária, faz a sua parte e colabora com os pecuaristas, colocando à sua disposição tecnologias modernas, que proporcionem bem-estar animal, produtividade e lucratividade. Prova disso é o Tronco Americano, o mais indicado para o procedimento de inseminação artificial por seu formato anatômico, proporcionando uma performance extremamente eficiente e impossibilitando movimentos laterais. Além disso, o painel permite rápida acomodação da fêmea, evitando desconforto.
As novas tecnologias são positivas para os criadores e para o país, pois nos tornamos cada vez mais fortes em nível global, produzindo com qualidade e comercializando em larga escala. Assim, a economia gira, o Brasil avança economicamente, a pecuária ganha produtividade e nós nos desenvolvemos cada vez mais enquanto nação.
Daniel Takeshita é zootecnista e consultor técnico comercial da Coimma