Uma excelente notícia: As autoridades sanitárias do México aprovaram a entrada no país de produtos lácteos brasileiros de 18 estabelecimentos; Confira abaixo!
As autoridades sanitárias do México aprovaram a entrada no país de produtos lácteos brasileiros. Até o momento, os mexicanos deram sinal verde para 18 estabelecimentos do Brasil (SIFs). A Associação de Produtores de Leite (Abraleite) classificou a notícia como ‘excelente’ para a cadeia nacional. Excelente notícia para a pecuária leiteira, que agora abre novo mercado!
Lembramos ainda que, a China recebeu no início deste novembro a primeira carga de produtos lácteos brasileiros da história. Dois anos depois da consolidação da abertura do mercado, com a habilitação das plantas do Brasil para exportação, a Central Cooperativa Gaúcha Ltda (CCGL) encaminhou um pequeno volume de leite em pó por via área, de Guarulhos (SP) para Xangai, no dia 5.
“Esta é uma excelente notícia para a cadeia do leite. O México é um grande mercado consumidor e a autorização para exportação é um passo importante. O país pode se tornar um destino regular para os produtos lácteos brasileiros. A ABRALEITE trabalhou bastante para essa conquista e parabeniza o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) nas pessoas da ministra Tereza Cristina, o secretário de Comércio e Relações Internacionais Orlando Leite Ribeiro e às demais áreas do ministério pela articulação e finalização do acordo. Da mesma forma, congratula-se com outras entidades ligadas ao leite que também se empenharam”, assinala Geraldo Borges, presidente da ABRALEITE.
A lista de produtos lácteos do Brasil autorizados a entrar no mercado mexicano é longa e inclui, entre outros, leite em pó, leite UHT, soro de leite, creme de leite, iogurte, manteiga e queijos.
A relação dos laticínios autorizados pelas autoridades sanitárias do México é composta por diferentes unidades de Tirolez, Lactalis, Vigor, Polenghi, Schreiber Foods, Cosulati, Nutrifont, Dália e Nova Mix.
Relembre: Primeira carga de leite brasileiro chega na China
Emblemático, o negócio pode começar a abrir as portas de um dos maiores mercados consumidores de lácteos do planeta, cujas importações estão em franca expansão. “Acreditamos muito nesse mercado para o futuro”, afirmou ao Valor Caio Vianna, presidente da CCGL, que faturou R$ 1,4 bilhão em 2020.
Primeiro grupo brasileiro a buscar habilitação para exportar à China, a CCGL usará essa venda para tentar expandir os negócios no país asiático, onde já tem marca registrada. A importação foi realizada por uma empresa parceira da cooperativa, que agora vai fazer o trabalho de correspondente comercial para divulgar e vender os produtos gaúchos. Mais dois contêineres de leite em pó já estão negociados e devem ser enviados em breve.
A carga exportada incluiu leite em pó integral, leite em pó desnatado e leite em pó zero lactose – item que exige aplicação de muita tecnologia e pode ser interessante para o público chinês, diz o presidente da central. “O objetivo da primeira exportação é ter o produto na China para podermos trabalhar comercialmente. Abrimos um canal com o maior mercado consumidor do mundo”, afirmou Vianna, que não revelou o valor da negociação.
Os laticínios brasileiros começaram a ser habilitados em 2019 para exportar para a China, mas a certificação estava acordada com o país asiático desde 2007. Atualmente, 33 empresas têm o aval para comercializar com os chineses.
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“Abrimos um canal com o maior mercado consumidor do mundo”, afirmou Vianna, que não revelou o valor da negociação.
Para viabilizar a venda, a CCGL precisou se adequar às burocracias e exigências sanitárias de Pequim, que exigiram paciência e investimentos em manejo, registro, acompanhamento e rastreabilidade. A cooperativa tem 3,5 mil produtores fornecedores e capacidade instalada de processamento de 3,2 milhões de litros diários na planta de Cruz Alta (RS).