Pagar aluguel de pasto compensa? Confira o lucro!

Pra você que está pensando em pagar aluguel de pasto para engordar machos ou fêmeas, confira os passos fundamentais para ater-se na hora de fechar o negócio com o dono da terra, e por fim, ter lucro.

Uma máxima que podemos comprovar nos últimos anos é que cada dia que passa a pecuária brasileira aceita menos “desaforos”, não se pode mais pecar quando o assunto é engordar um bovino, seja ela no sistema extensivo, semi-intensivo ou intensivo.

Isso se aplica, de forma mais tênue, pra quem aluga pastagens para fazer a engorda dos animais, pois além de todos os custos diretos e indiretos da atividade, ele terá que arcar com os valores mensais do aluguel por cabeça, que pode variar entre R$ 20 e R$ 35 por cabeça, dependendo da região e categoria animal que será engordado.

O primeiro detalhe que não se pode errar é na qualidade dos animais que serão usados no arrendamento, pois notadamente a diferença de ganha de peso e capacidade de alocar “carne” na carcaça varia de forma surpreendente dependendo da raça e sexo do animal, é necessário fazer muitas contas para não chegar ao final do ciclo e a conta não fechar.

Outros detalhes importantes na hora de arrendar as pastagens é verificar se o local possui estrutura para que o desenvolvimento do gado não seja prejudicado, principalmente, fornecer água de qualidade, um cocho coberto para que a nutrição que será fornecida não perca qualidade, seja ela mineral ou proteico, e os animais possam expressar seu potencial máximo.

Pouca gente sabe, mas a estrutura do cocho pode ser determinante para garantir que a suplementação alimentar gere ótimos resultados no ganho de peso. Segundo especialistas, modelo, comprimento, altura, largura e acessibilidade são pontos importantes na hora de fornecer o suplemento dos animais. Para animais adultos, a altura entre a borda do cocho e o chão deve ser em torno de 70 centímetros, enquanto que para bezerros, a distância deve ficar entre 30 e 40 centímetros.

Cocho com resto de alimento, com água empossada e telha caindo se torna um perigo para os animais e fonte de desperdício para o produtor. 

Os pequenos produtores que desejam atuar na área de confinamento precisam estar atentos para alguns “macetes” que devem ser seguidos para o bom desempenho da criação. Confira essa análise abaixo:

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Abaixo algumas dicas de leitura que irão te ajudar nessa empreitada.

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