Patriotismo ao agronegócio brasileiro

Deveriamos olhar mais os exemplos de fora do país, e tentar elevar o nosso patriotismo ao agronegócio brasileiro, antes que seja tarde demais.

O Brasil tem muito que aprender até com os erros alheios, do inferno ao céu, Donald Trump não é lá somente uma bonachona caricatura americana, ele é o próprio americano, representa suas vontades, vaidades e protecionismo, o mercado do aço recentemente que o diga.

Barreiras em nome da soberania. Certo ou errado ele impôs. E a potência do agronegócio brasileiro precisa de representatividade governamental tão decisiva quanto, porém, com prudência, eficácia, e claro, decência.

Paul Krugman abordou em seu artigo na segunda-feira (05/03), no The New York Times, que o presidente norte americano justificou sua ação alegando que as tarifas eram necessárias para proteger a segurança nacional. “Afinal, não podemos depender do nosso alumínio em potências estrangeiras instáveis e hostis”, sublinhou o texto de Krugman.

A narrativa flerta na diplomacia comercial e não concorda com o ímpeto presidencial em muitas de suas condutas, mas fato é que os americanos gostam de um governo intramuros, nacionalista, fanático por suas potencialidades.

É redundante dizer o que o agro significa para o Brasil, numa fábula simplista, tirar o agronegócio da economia é o mesmo que apagar o verde da bandeira, pouco sobra.

Porém, é necessário mais apoio, mais estrutura e infraestrutura, ter no protagonismo um tratamento de figuração em nada lembra o blindado pensamento norte americano. Quem tem fortes potências sabe que para mantê-las é preciso ação de guardião.

Não que as barreiras comerciais ao aço estejam corretas, longe disso, mas servem de metáfora para compreendermos que é preciso proteger e dar valor ao que temos.

O Brasil é uma vitrine verde ao mundo e muitas vezes peca na valorização do manequim. O agro que move o país sofre com estradas esburacas, insegurança nas fazendas, falta de logística, erros primários que não existiriam com políticas patriotas, afinal, patriotismo resume uma série de sinônimos envoltos ao planejamento governamental.

Artigo: Fazendeiro não é bandido!

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