A partir do ano 2000 houve um casamento perfeito entre a explosão chinesa por proteína animal e um grande avanço do cerrado brasileiro com soja e milho
Neste 3 de junho está sendo lançado o livro “Brasil-China, agricultura e segurança alimentar”. Será na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), em Piracicaba, com apoio da Cooperativa Aurora de Alimentos, Insper – e difusão via TV USP, uma realização USP-Esalq.
Agora de manhã, às 10 horas, o livro também está disponível gratuitamente na biblioteca da Esalq para baixar o conteúdo. Conversei com o Prof. Marcos Jank, que hoje tem a cátedra de agronegócio da Esalq. A obra foi escrita também por Pei Guo – ex-reitor da Faculdade de Economia e Administração da China, e por Silvia de Miranda, professora associada e vice-diretora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada – Cepea, da Esalq-USP.
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E o que o livro diz? A partir do ano 2000 houve um casamento perfeito entre a explosão chinesa por proteína animal de uma classe média emergente chinesa e isso encontrou um grande avanço do cerrado brasileiro com soja e milho. Daí em diante a China, que comprava apenas 2% do Brasil, passou a ser o nosso maior cliente com 35% das exportações do Brasil.
Também o Brasil significa hoje para a China no principal fornecedor, com 20% do que a China compra no agronegócio. Existem potencialidades imensas conforme o Prof. Marcos Jank me conta, e que relata nesse livro, como na bioenergia com o conhecimento tropical do Brasil.
Poderemos aproveitar os saltos digitais e tecnológicos com comércio eletrônico da China, e também poderemos receber aportes para nossa infraestrutura e logística sem usar dinheiro público. Tanto o Brasil como a China precisarão enfrentar desafios de sustentabilidade. Nós aqui no Brasil com desmatamento e na China dramas como falta de água, degradação de solos, poluição do ar. A China tem um PIB de cerca de 15 trilhões de dólares, somos apenas cerca de 12% em PIB do tamanho da China.
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O livro tem 12 capítulos em inglês, 24 especialistas escreveram e a obra objetiva acabar com os mitos existentes nas recentes bobagens ditas por algumas autoridades a respeito do que representa esse comércio Brasil-China. Na verdade, coisa muito invejada pelos nossos grandes concorrentes. Hoje, 3 de junho, debate virtual na Esalq, e quem quiser avaliar com racionalidade a questão, o debate é aberto e o livro gratuito eletronicamente.
A Hora do Agronegócio, parabéns Prof. Marcos Jank e demais autores de parceria Brasil-China para agricultura e segurança alimentar.
Para baixar o livro, clique aqui.
José Luiz Tejon para Jovem Pan.