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Deputados sancionam lei que proíbe carne cultivada em laboratório para consumo humano e em toda a cadeia alimentar
Com o apoio da cadeia produtiva da carne no paraguai, os deputados sancionaram nesta quarta-feira o projeto de lei “que proíbe a produção, importação e comercialização de carne cultivada em laboratório para consumo humano em todos os tipos de carne de origem animal”.
Esse tipo de carne, também chamada de sintética, cultivada, carne de laboratório ou carne de cultura, é produzida pela reprodução in vitro de células de animais — o produto final, portanto, não requer criação e abate de gado.
O objetivo desta regulamentação é proteger a alimentação das pessoas, considerando que a criação artificial de carne em laboratório, a partir de células-tronco extraídas de músculos de animais (vaca, frango, porco), juntamente com outros elementos (soro fetal bovino, mioglobina, vitaminas , aminoácidos, gordura e tecido conjuntivo), com alto teor de componentes químicos, traz consigo problemas de saúde.
O projeto foi promovido pelo deputado Federico Franco e contou com o apoio da Frente Parlamentar para o Desenvolvimento da Produção, chefiada pelo deputado Eulalio Gomes e reuniu em audiência pública representantes do setor de carnes que se manifestaram a favor do projeto.
Itália dá passos largos para proibir carne cultivada em laboratório
O governo da Itália propôs projeto de lei que proíbe a produção e venda de alimentos feitos em laboratório, especialmente a carne artificial. A proposta precisa passar pelo Parlamento, mas conta com o apoio do ministro da Saúde, Orazio Schillaci. O ministro declarou que a lei tem caráter preventivo, argumentando faltarem provas científicas conclusivas de que não haja efeitos nocivos relacionados ao consumo de alimentos sintéticos.
O governo da Itália, liderado pela primeira-ministra Giorgia Meloni, do partido populista de direita Irmãos da Itália (FdI), declarou guerra aos alimentos sintéticos, que seriam uma “ameaça à tradição agrícola italiana”.
O governo afirma ser necessário proteger a comida italiana de inovações tecnológicas supostamente nocivas, e renomeou a pasta do setor Ministério da Agricultura e Soberania Alimentar.
Depois da aprovação pelo governo do projeto de lei, que ainda precisa passar pelo Parlamento, Meloni participou de um ato da organização Coldiretti diante da sede do governo, em Roma.
A organização agrícola comunicou ter realizado o ato para dizer “não a todos os alimentos sintéticos”, e saudou a iniciativa do governo, que protegeria a produção doméstica de “ataques das empresas multinacionais”.
Com informações do portal de notícias Valor Agro do Paraguai
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