Considerado um dos melhores cavalos da raça, o Original do Nilo, um garanhão Mangalarga Machador vem fazendo história e produzindo campeões!
A paixão pelo Mangarlarga Machador é, com certeza, uma das maiores motivações que fizeram com que o Haras do Nilo se tornasse um dos maiores destaques no Brasil. Um dos seus ícones, é o Original do Nilo, um cavalo que chama atenção pela sua beleza, qualidade da marcha e, claro, tudo provado nas pistas. Conheça ele!
O Haras do Nilo, localizado em Itabira, um município brasileiro no interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país e onde localiza-se o Quadrilátero Ferrífero, a leste da capital do estado, distando desta cerca de 110 km. E foi na pista do EXPOSIÇÃO NACIONAL DO CAVALO MANGALARGA MARCHADOR, que o cavalo se tornou RESERV.CAMPEÃO(Ã) – ADULTO CAVALO JÚNIOR CATEGORIA.
Quem anda pelos grupos de cavalos e ou pecuária pelo Instagram ou Facebook, já se deparou com alguma foto do nosso consagrado Original do Nilo, um cavalo que tem milhões de compartilhamentos nesses perfis.
Original do Nilo, um animal que nasceu no ano de 2014, a sua morfologia possui uma conformação de tirar o chapéu. Ele é um cavalo de pelagem castanha pampa e a sua marcha é batida.
O Reservado Campeão é uma genética fruto do cruzamento entre Original do Passo Fino x Havana do Nilo, trazendo o que há de melhor no Mangalarga.
Além de provar sua grande genética, os seus filhos e filhas estão se destacando nas pistas e competições. As vendas e coberturas desse grande campeão, podem ser encontradas entrando em contato pelo Instagram do Haras do Nilo.
Original do Nilo no concurso do campeão dos campeões da Nacional 2017
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A Raça Mangalarga Marchador
A raça Mangalarga Marchador é tipicamente brasileira e surgiu há cerca de 200 anos na Comarca do Rio das Mortes, no Sul de Minas, através do cruzamento de cavalos da raça Alter – trazidos da Coudelaria de Alter do Chão, em Portugal – com outros cavalos selecionados pelos criadores daquela região mineira.
A base de formação dos cavalos Alter é a raça espanhola Andaluza, cuja origem étnica vem de cavalos nativos da Península Ibérica, germânicos e berberes. Os cruzamentos dessas raças deram origem a animais de porte elegante, beleza plástica, temperamento dócil e próprios para a montaria.
Os primeiros exemplares da raça Alter chegaram ao Brasil em 1808, com D. João VI, que se transferiu para a Colônia com a família real. Os cavalos dessa raça eram muito valorizados em Portugal e a família real investia em coudelarias (haras) para o aprimoramento da raça. A Coudelaria de Alter foi criada em 1748 por D. João V e viveu momentos de glória durante o século XVIII, formando animais bastante procurados por príncipes e nobres europeus para as atividades de lazer e serviço.
Minas Gerais já se destacava como centro criador de equinos desde o século XVIII e a chegada dos cavalos da raça Alter veio aprimorar ainda mais seus criatórios. A Comarca do Rio das Mortes tinha um potencial de ouro muito baixo, mas chamou a atenção dos colonizadores por causa das suas boas condições para a criação dos animais. Havia água em abundância e a vegetação era constituída de matas, capões e ervas pardacentas, adequadas para a produção de forragem.
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O Mangalarga Marchador teve como berço a fazenda Campo Alegre, no Sul de Minas. Ela pertencia a Gabriel Francisco Junqueira, o Barão de Alfenas, a quem é atribuída a responsabilidade pela formação da raça. A fazenda era uma herança de seu pai, João Francisco Junqueira. Outro fazendeiro importante na história do Mangalarga Marchador foi José Frausino Junqueira, sobrinho de Gabriel Junqueira. Exímio caçador de veados, José Frausino aprendeu a valorizar os cavalos marchadores por serem resistentes e ágeis para transportá-lo em suas longas jornadas.
Há várias versões para o nome Mangalarga Marchador, mas a mais consistente está relacionada à fazenda Mangalarga, localizada em Pati do Alferes, no Rio de Janeiro. O nome da fazenda era o mesmo de uma serra que existia na região. Seu proprietário era um rico fazendeiro que, impressionado com os cavalos da família Junqueira, adquiriu alguns exemplares para os passeios elegantes realizados no Rio de Janeiro. Quando alguém se interessava pelos animais, ele indicava as fazendas do Sul de Minas. As pessoas procuravam os fazendeiros perguntando pelos cavalos da fazenda Mangalarga e esta referência se transformou em nome. Já o nome Marchador foi acrescentado pelo fato de alguns daqueles cavalos terem a função de marchar em vez de trotar.