Os porcos eram mantidos em condições deploráveis, expostos a esgoto a céu aberto, lixo e carcaças de outros animais.
Agentes da Delegacia do Consumidor (Decon), em colaboração com especialistas do Instituto Municipal de Vigilância Sanitária (Ivisa-Rio), realizaram uma operação de fiscalização em um abatedouro clandestino de porcos, localizado no bairro Bangu, zona oeste do Rio de Janeiro. Uma equipe de peritos do Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) também participou da ação. Mais de 5 toneladas de carne de porco e miúdos foram descartadas.
Durante a inspeção no abatedouro, foi constatado que as condições ao longo de todo o processo de criação, abate e conservação da carne suína eram insalubres. Os porcos eram mantidos em condições deploráveis, expostos a esgoto a céu aberto, lixo e carcaças de outros animais. Eles eram alimentados exclusivamente com comida estragada, resultando em muitos deles apresentando fraqueza e doenças.
Os policiais relataram que o local onde ocorria o abate dos animais estava extremamente sujo, infestado por larvas de mosca. Não havia instalações de refrigeração adequadas, e a carne suína era armazenada em um ambiente úmido, sem qualquer tipo de refrigeração e exposta a germes.
O abatedouro operava sem licença sanitária e foi imediatamente interditado pela Vigilância Sanitária. O responsável pelo estabelecimento foi conduzido à delegacia e autuado em flagrante por violação das leis de proteção ao consumidor.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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