Operação em MT e GO cumpre mandatos contra grupo por golpes de compra e venda de gado

Nesta terça-feira (24), as Polícias Civis de MT e GO estão executando 118 mandatos no combate a uma associação criminosa que se especializou no golpe do falso intermediário, relacionado à compra e venda de uma grande quantidade de gado.

As Polícias Civis de Mato Grosso e Goiás estão executando 118 mandatos no combate a uma associação criminosa que se especializou no golpe do falso intermediário relacionado à compra e venda de uma grande quantidade de gado. Na manhã desta terça-feira (24), a Operação Fake Farmer foi lançada.

Conforme informações fornecidas pela Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá, a operação envolve a execução de 57 mandados de prisão, além de 61 mandados de busca e apreensão em várias localidades de Mato Grosso. Além disso, foi realizada a apreensão judicial de R$ 1,5 milhão e a suspensão de mais de 830 contas bancárias relacionadas aos indivíduos sob investigação.

A operação em Mato Grosso está sendo conduzida em colaboração com o Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (GREF) da Polícia Civil de Goiás, com apoio logístico e planejamento fornecidos pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ).

Investigações tiveram início em Goiás

Essas investigações surgiram em resposta a relatos de um golpe que envolvia a prática do falso intermediário de vendas, relacionado à compra e venda de uma grande quantidade de gado.

O golpista, após estabelecer contato com diversos corretores de gado, intermediou a venda, apresentando-se ao verdadeiro proprietário dos animais como devedor do comprador. Simultaneamente, ele informou ao comprador que havia adquirido o rebanho por meio de uma negociação imobiliária, enganando assim ambas as vítimas.

Durante essa transação, o comprador foi persuadido pelo estelionatário a efetuar seis transferências por PIX, totalizando um milhão e meio de reais, destinadas a criminosos localizados em Mato Grosso. Posteriormente, esses criminosos distribuíram os fundos para outras 52 pessoas, usando várias instituições bancárias.

As investigações também revelaram que as ações da associação criminosa envolviam valores consideráveis e frequentemente exploravam a falta de acesso à internet nas áreas rurais, onde parte das transações ocorria.

ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Ana Gusmão sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

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