Onda de furtos preocupam pecuaristas no Mato Grosso do Sul

Produtores relatam onda de furtos em fazendas de Mato Grosso do Sul; Depois de atacarem uma região se deslocam para outra; estão em busca de coisas pequenas

Produtores rurais da região de Santa Rita do Pardo relatam que grupo de homens estão furtando propriedades da região. Segundo eles os registros ocorrem há cerca de três meses e o grupo age nos finais de semana, quando geralmente os produtores se ausentam das fazendas. Objetos pessoais, cofres e joias estão entre os objetos que o grupo busca nas sedes.

Segundo o presidente do Movimento Nacional dos Produtores (MNP), Rafael Gratão, o fato é grave e precisa solução urgente. “A nossa orientação aos produtores é de evitar objetos de valor em suas sedes, quando não houver ninguém. O fato está se desdobrando em vários municípios e aumentando as proporções, chegando ao abigeato, com furto de gado”, pontua Gratão ao lembrar que o fato ocorre também nas regiões de Corguinho, Aquidauana, Coxim e São Gabriel do Oeste.

Rafael Lima é proprietário da fazenda Ronda, em Santa Rita do Pardo e foi vítima da quadrilha. “Eles invadem propriedade privada, furta, inclusive alimentos, e vão para a próxima fazenda. Pelas conversas que temos entre produtores, eles fazem cerca de três a quatro propriedades vizinhas, por dia. Só aqui no município tenho conhecimento de quinze propriedades que foram vítimas”, relata o produtor.

“Depois de atacarem uma região se deslocam para outra, como também ocorreu em Anaurilândia. Estão em busca de coisas pequenas, levam o que acharem interessante. No meu caso tinha monitoramento por câmera, encontraram o DVR, que armazena as imagens o levaram”, explica Rafael.

O presidente do Sindicato Rural de Santa Rita do Pardo, José Renato, confirma a situação e mantém contato constante com a polícia militar e civil, a fim de buscar alternativa de proteção aos produtores. “Buscamos junto ao delegado estratégias para instruir os produtores da região. Mas já adiantamos a necessidade de sempre ter alguém na sede”, finaliza.

Diego Silva/Agro Agência

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