A OIA revisou sua visão de produção global em 2023/24 para 179,88 milhões de ton, contra 174,84 milhões de ton anteriormente.
A Organização Internacional do Açúcar (OIA) projeta um déficit de oferta global de oferta de 330 mil toneladas, abaixo dos 2,11 milhões de toneladas estimados no trimestre anterior. “É o aumento da produção brasileira o principal fator que impulsiona a redução do déficit global”, disse a organização, que reúne dados de mais de 80 países membros.
A temporada açucareira do Brasil foi quase perfeita em 2023, com fortes chuvas no início do ano impulsionando o desenvolvimento da cana, seguidas de tempo seco que permitiu uma colheita rápida. Outras regiões do mundo, especialmente na Ásia, tiveram um clima mais seco do que o normal, o que reduziu drasticamente a produção.
A OIA revisou sua visão de produção global em 2023/24 para 179,88 milhões de toneladas, contra 174,84 milhões de toneladas anteriormente. O consumo mundial de açúcar foi estimado em 180,22 milhões de toneladas, acima dos 176,96 milhões de toneladas em agosto.
A organização disse que a grande revisão do consumo se deu por conta da queda nos estoques em diversos países. O forte programa de exportações brasileiro, que ajudou o país a comandar quase 50% do mercado de exportação global em 2023/24, não conseguiu moderar a dinâmica dos preços, disse a OIA.
Os preços do açúcar bruto atingiram máximas de 12 anos na semana passada.
“Além disso, continuam a existir déficits aparentes no fornecimento para os principais destinos, como a China, e mercados regionais que são abastecidos através de refinarias locais de açúcar bruto”, acrescentou.
Sobre o etanol, a ISO disse que a produção mundial em 2024 deverá cair para 113,7 bilhões de litros, ante 114,1 bilhões de litros em 2023. Ela estimou o consumo de etanol em 2024 em 106,7 bilhões de litros, pouco alterado em relação a 2023.
Fonte: Reuters
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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