A usina terá uma capacidade diária de moagem de 1,7 mil toneladas de cereal, ou seja, é esperada uma produção de até 260 milhões de litros de etanol anidro por ano.
Após o anúncio oficial da construção da primeira unidade de produção de etanol de milho e sorgo com moagem a seco na Bahia pela brasileira Impacto Energia, na execução do projeto de geração de energia, e a norte-americana ICM, líder mundial na tecnologia de conversão dos cereais em etanol, a Cooperfarms (Cooperativa de Produtores Rurais), de Luís Eduardo Magalhães, confirma participação e convoca associados para o investimento.
Segundo o presidente da cooperativa, Marcelino Kuhnen, desde fevereiro passado, o conselho de administração e a executiva têm analisado cautelosamente a entrada da Cooperfarms na cadeia da agroindústria.
“Entendemos que é indiscutível a participação da cooperativa e de seus associados neste importante investimento para a região. Somos um dos elos fundamentais para alavancar o negócio: fornecedores de matéria-prima”, argumentou Kuhnen.
Outro fator que tranquilizou a cooperativa na tomada de decisão foi a expertise do grupo investidor. “O know-how da brasileira e da norte-americana foi determinante para o ingresso da cooperativa, além da garantia da compra da produção de milho e de sorgo dos cooperados investidores, inclusive preferência para contratos futuros”, reforçou Kuhnen.
De acordo com informações divulgadas, a usina terá uma capacidade diária de moagem de 1,7 mil toneladas de cereal, ou seja, é esperada uma produção de até 260 milhões de litros de etanol anidro por ano. A biorrefinaria também poderá fabricar até 9 mil toneladas de óleo vegetal e 185 mil toneladas de farelo de milho DDGS, material sólido, altamente proteico para o consumo do gado, resultante do processo de fabricação do etanol. A inauguração deverá acontecer no primeiro trimestre de 2025.
Atualmente, a Impacto Bioenergia, braço da Impacto Energia, controla a usina Seresta, em Teotônio Vilela (AL), responsável pelo processamento da cana-de-açúcar.