OCDE reconhece avanços e convida Brasil a integrar ações sobre sistemas alimentares

Convite do grupo que reúne algumas das maiores economias do mundo valoriza técnicas e políticas brasileiras para o desenvolvimento da agricultura e combate à fome.

O Brasil foi convidado a integrar o Grupo de Cooperação em Pesquisa sobre Sistemas Alimentares e Agricultura (CRP) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). A adesão brasileira está sendo formalizada por meio de uma carta assinada pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, expressando o interesse do país em participar do grupo. O CRP tem como foco fortalecer a inovação e a pesquisa científica para subsidiar políticas públicas, promovendo a cooperação internacional entre cientistas e instituições de pesquisa.

O Brasil é o primeiro país não-membro da OCDE a ser convidado para o grupo, que busca ampliar a colaboração em pesquisa com nações de agricultura tropical. Esse convite reconhece o trabalho de inovação e pesquisa desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), por outros centros de pesquisa e pelas universidades brasileiras.

Por que inflação no mundo e no Brasil teima em não cair após a pandemia?

Entre os benefícios da adesão ao CRP, destacam-se o acesso a uma rede científica internacional, a cooperação global e a oportunidade de promover a pesquisa aplicada realizada por instituições brasileiras. Essa parceria pode impulsionar a imagem da agricultura nacional e fornecer evidências científicas, construídas no âmbito da OCDE, que demonstrem a eficiência dos sistemas produtivos e a sustentabilidade dos produtos brasileiros.

Algumas etapas ainda precisam ser concluídas para finalizar a adesão do Brasil ao CRP. Após a conclusão do processo, as instituições de pesquisa brasileiras poderão se beneficiar do apoio do grupo, que inclui financiamento para workshops, conferências, publicações e bolsas de estudo.

O CRP visa fortalecer o conhecimento científico e oferecer informações relevantes para embasar decisões políticas voltadas à sustentabilidade da agricultura, alimentação, pesca e florestas. Suas áreas de atuação abrangem segurança alimentar, mudanças climáticas e a interconexão das economias por meio do comércio e da cooperação científica.

Para alcançar esses objetivos, o grupo promove a colaboração internacional entre cientistas e instituições de pesquisa, patrocina eventos como conferências e workshops e oferece bolsas individuais de pesquisa, sempre com foco em questões globais e ênfase em políticas públicas.

Fonte: Agência GOV

VEJA TAMBÉM:

ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira

Quer ficar por dentro do agronegócio brasileiro e receber as principais notícias do setor em primeira mão? Para isso é só entrar em nosso grupo do WhatsApp (clique aqui) ou Telegram (clique aqui). Você também pode assinar nosso feed pelo Google Notícias

Não é permitida a cópia integral do conteúdo acima. A reprodução parcial é autorizada apenas na forma de citação e com link para o conteúdo na íntegra. Plágio é crime de acordo com a Lei 9610/98.

Siga o Compre Rural no Google News e acompanhe nossos destaques.
LEIA TAMBÉM