Brasileiro integra projeto para oásis hidropônico na África; Meta é construir 30 fazendas tecnológicas para mitigar déficit alimentar crônico em Djibuti. Veja!
Um grupo de empreendedores com sede em Denver, nos Estados Unidos, iniciou um projeto ambicioso de construir um oásis de 30 fazendas hidropônicas de alta tecnologia em Djibuti, em uma das regiões mais pobres da África.
Com previsão de iniciar a produção em dezembro, o Marvella Farms, como é chamado o projeto, visa fornecer produtos frescos cultivados localmente durante todo o ano por meio da mais recente tecnologia de horticultura. Nosso método de Agricultura com Ambiente Controlado (CEA) garante produtos de alta qualidade, frescor e sustentabilidade, além de ser eficiente em termos de energia.
A produção em Ambiente Controlado vai garantir produtos de alta qualidade, frescor e sustentabilidade, com autossuficiência em energia, para alimentar a população local e também exportar produtos para outras localidades na África.
“A falta de acesso a alimentos nutritivos a preços acessíveis está correlacionada com altas taxas de desnutrição em crianças, afetando 30% das menores de cinco anos. A ajuda estrangeira é necessária para projetos de desenvolvimento porque há recursos limitados e pouca indústria”, conta Guilherme Moreira, o brasileiro que é gerente do projeto.
Com menos de 1 mil km² adequados para a agricultura, Djibuti tem um déficit alimentar crônico. O pequeno país importa 90% de seus produtos alimentícios e a produção agrícola é responsável por apenas três por cento do Produto Interno Bruto (PIB).
Oásis
A Marvella Farms é um oásis de 30 fazendas usando tecnologias hidropônicas de ponta para produzir alimentos frescos durante todo o ano para serem comercializados localmente e exportados através do porto de Djibuti e do interior para apoiar as cidades da África.
Segundo Guilherme, a primeira fase de estufas climáticas inteligentes está em construção para ser resistente às intempéries e garantir a confiabilidade no cultivo de tomates, cebolas e folhas verdes para o abastecimento de mercados locais de Djibuti.
- Carne bovina se destaca como aliada na prevenção de doenças, apontam estudos
- “Produtor rural brasileiro merece respeito”, afirmam entidades após boicote do CEO do Carrefour
- Surto de gripe aviária afeta quase 1 milhão de aves comerciais na Califórnia
- Vendas de café atingem 70% da produção com destaque para o arábica
- CMN libera contratação de crédito para bovinocultura por cooperativa familiar
Fase 1 – Estufas Climáticas Inteligentes
Pela primeira vez, uma estrutura de estufa comercialmente escalável e resistente às intempéries, com sistemas hidropônicos subtropicais comprovados, será implantada para garantir a confiabilidade da cadeia de abastecimento. O primeiro projeto de produção de alimentos em escala comercial irá cultivar tomates, cebolas e folhas verdes, e é direcionado para o abastecimento de mercados locais, supermercados, atacadistas e o mercado de turismo em Djibouti.
Fase 2 e 3 – Otimização e diversificação da estufa em fazendas verticais automatizadas por robôs.
A agricultura protegida que apoia a hidroponia de alto rendimento fornece a porta de entrada para o abastecimento de alimentos em escala comercial e a segurança alimentar nacional nesta geografia de alto risco. As operações durante as fases 2 e 3 visarão o mercado de exportação e cultivarão uma mistura de culturas maior, como microgreens, ervas, alho, pimentão, frutas vermelhas, verdes, tomates, cebolas, tamareiras, etc.
Produtos frescos cultivados no deserto
A missão da Marvella Farms é fornecer produtos frescos cultivados localmente durante todo o ano por meio da mais recente tecnologia de horticultura. Nosso método de Agricultura com Ambiente Controlado (CEA) garante produtos de alta qualidade, frescor e sustentabilidade, além de ser eficiente em termos de energia.
Com informações da Ag Evolution