Com quase 10 anos de mercado, o IR$M tornou-se uma referência para a seleção da melhor genética para rebanhos de corte.
Quando o assunto é genética, tudo começa com a seleção dos touros. Cada dose de sêmen utilizada no rebanho terá um efeito nas características que irão marcar a geração seguinte do plantel – por isso, a decisão sobre qual animal utilizar é uma das bases do progresso genético.
Nesse sentido, a facilidade dessa tomada de decisão é uma das vantagens mais preciosas que o produtor pode ter. Em Formosa, Goiás, o produtor João Alexandre Jorge Filho, da Fazenda Barra e Morrinhos, conhece de perto o valor de uma seleção genética correta e adequada aos objetivos produtivos da propriedade.
Desde 2019, João Alexandre investe na genética de touros ABS com o Índice Real Matinha (IR$M) para selecionar os touros a serem usados em cada estação de monta para gerar a próxima geração do seu rebanho, composto por animais Nelore e algumas novilhas F1 resultantes de cruzamentos de Nelore e Angus.
“Já usamos a genética Rancho da Matinha desde 2019. Nesta última safra, estamos usando os touros Dom Quixote, Dry Martini e Canadá. O Índice Real Matinha é uma ferramenta incrível para selecionar os animais de acordo com as características que mais visamos – eficiência alimentar e precocidade”, comenta o produtor.
Além de permitir uma seleção mais assertiva, o IR$M também contribui para o progresso genético do rebanho como um todo, já que prioriza a utilização de animais que terão a progênie mais eficiente e lucrativa. “Hoje, os nossos machos são abatidos com idade entre 18 e 21 meses, pesando 600 a 650 kg. As fêmeas entram em reprodução com 12 a 16 meses, todas acima dos 320 kg. São resultados que, com certeza, foram influenciados pela nossa seleção de touros indicados pelo IR$M”, conta João.
Para auxiliar nos trabalhos de seleção genética, a Fazenda Barra e Morrinhos conta com o auxílio do veterinário e consultor Dr. Antônio Renato Pacheco. Segundo ele, a utilização do Índice Real Matinha também trouxe outros benefícios para o sistema produtivo da propriedade.
“Os critérios avaliativos do IR$M se destacam pela qualidade da avaliação de características como a eficiência alimentar e de controle da linhagem para evitar a consanguinidade. No caso específico da Fazenda Barra e Morrinhos, o índice ajudou a melhorar o rebanho nas questões de precocidade, ganho de peso e idade ao abate, maximizando o potencial econômico do plantel”, comenta o Dr. Antônio.
Saiba mais sobre o IR$M
O Índice Real Matinha já soma quase 10 anos de contribuições para a tomada de decisão de criadores de gado de corte. Desenvolvida pelo Rancho da Matinha e com o apoio científico e tecnológico da ABS e Genus plc, a ferramenta foi o primeiro índice econômico a ser usado com sucesso na pecuária brasileira.
Lançado em 2012, o índice equilibra de forma correta as diversas DEPs, associando-as aos seus respectivos valores econômicos, expressos em reais (R$). Isso significa que, ao escolher um touro com uma avaliação positiva no índice, o produtor está garantindo uma progênie economicamente viável, contribuindo tanto para o melhoramento genético da próxima geração, quanto para o retorno financeiro do seu investimento em genética.
Outro destaque do IR$M é a sua facilidade de uso e entendimento: quanto maior o valor, mais lucrativos serão os filhos do touro selecionado. Além disso, a diferença entre os valores de IR$M de touros reprodutores representa a diferença, em reais, da lucratividade de cada filho deles, oferecendo ao criador de forma simples e direta as melhores indicações genéticas para o seu rebanho.
Fonte: ABS Global
ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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