O controle da cigarrinha-da-cana precisa de tornar eficiente, já que os prejuízos podem chegar a até 70% em produtividade.
A cigarrinha-das-raízes desenvolve entre três e quatro gerações anuais. Neste processo, a população do inseto é exponencialmente crescente à medida em que avançam as gerações e, consequentemente, seu controle se torna cada vez menos eficiente e os prejuízos podem chegar a até 70% em produtividade, com perdas de qualidade da matéria-prima e até risco de contaminação industrial.
O inseto possui uma estratégica de sobrevivência baseada nos ovos em quiescência. Assim, ao longo do desenvolvimento do inseto, parte dos ovos permanecem em uma forma de dormência até o próximo ciclo anual, quando as condições ambientais estiverem favoráveis. Então as ninfas eclodem, asseguram a nova infestação e o início de um novo ciclo, com mais três a quatro gerações. Conhecer essa estratégia tem grande importância na escolha de produtos adequados para o sucesso, pois é devido a ela que o desenvolvimento de resistência do inseto aos inseticidas é favorecido.
O sucesso do controle depende do monitoramento populacional e da aplicação de produtos no Nível de Controle (NC). Segundo Dinardo Miranda, L., o nível de controle pode variar entre 1 e 7 ninfas/metro, dependendo do porte das plantas em função do mês de colheita e a suscetibilidade da variedade.
As aplicações devem ser direcionadas ao alvo, na modalidade “jato dirigido 70 x 30”. Aplicações em área total em geral têm baixa eficácia para todos os inseticidas, principalmente devido ao comportamento desse inseto, que se instala no colo da planta, sob palhada, atacando as raízes mais superficiais da planta e se protegendo do calor e de inseticidas. Outro aspecto de grande importância para o controle é o afastamento da palha, tanto para favorecer a chegada dos produtos ao alvo como para desfavorecer o ambiente úmido e protegido, desejado pelas ninfas.
A escolha de boas ferramentas para esse manejo deve considerar alguns aspectos já discutidos acima, como o inseticida, que deve ter ação comprovada contra todas as fases de desenvolvimento do inseto (ovos, ninfas e adultos). Deve apresentar longo período de controle, ser seletivo aos inimigos naturais e já trazer em sua composição mais de um mecanismo de ação para facilitar o manejo de resistência. Esses aspectos combinados resultarão em sucesso de controle.
O Maxsan reúne todas essas características em um só inseticida, desenvolvido especialmente para o controle da cigarrinha-das-raízes da cana. Esse inseticida é o único no controle de 100% do ciclo dos insetos, reduzindo a postura de adultos, diminuindo a viabilidade de ovos, controlando eficazmente ninfas e adultos, evitando grandes prejuízos e permitindo que seu canavial expresse o máximo potencial de produtividade, qualidade e rentabilidade com baixo impacto ambiental para seu sistema produtivo.
*Rodrigo Naime Salvador, engenheiro agrônomo e Consultor de Desenvolvimento de Mercado e Produto, especialista em Cana, Citros e Eucalipto da IHARA.
Sobre a IHARA
A IHARA é uma empresa de pesquisa e desenvolvimento que há 59 anos leva soluções para a agricultura brasileira, setor no qual é reconhecida como fonte de inovação e tecnologia japonesa como uma marca que tem a credibilidade e a confiança dos seus clientes. A empresa conta com um portfólio completo de fungicidas, herbicidas, inseticidas, biológicos, acaricidas e produtos especiais somando mais de 80 soluções que contribuem para a proteção de mais de 100 diferentes tipos de cultivos, colaborando para que os agricultores possam produzir cada vez mais alimentos, com mais qualidade e de forma sustentável. Em 2022, a IHARA ingressou no segmento de pastagem, oferecendo soluções inovadoras para o pecuarista brasileiro. Para mais informações, acesse o site da IHARA.
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ℹ️ Conteúdo publicado por Myllena Seifarth sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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