O coronavírus e as incertezas no mercado do boi gordo

Segundo dados da Scot Consultoria, nesta quinta, 12, o contrato futuro para outubro caiu 4,5%;entenda como o coronavírus impacta o mercado.

A Scot Consultoria ressalta que as atenções nesta semana se voltaram ao avanço do coronavírus, após a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificar a doença como uma pandemia. Com isso, a moeda norte-americana chegou a atingir mais de R$ 5 e a bolsa de valores despencar.

Apesar do pânico gerado pelos mercados financeiros, a empresa afirma que o mercado físico do boi gordo não sentiu os impactos do coronavírus. No entanto, no mercado futuro, o contrato para outubro de 2020 caiu 4,5% ao longo da quinta-feira, 12.

“Para o curto prazo, a expectativa é de consumo menor, típico de segunda quinzena do mês, mas a oferta limitada deve restringir essa projeção de baixa”, diz o analista de mercado Felippe Reis.
No entanto, a Scot alerta que se o coronavírus continuar a avançar, dependendo do rumo da doença, o mercado do boi gordo poderia ser afetado no médio e longo prazo.

Mercado físico

No Brasil, a oferta de boiadas continua restrita. A demanda mais baixa manteve os preços do boi gordo ‘andando de lado’. Na média das 32 praças, a cotação teve valorização entre 0,1 e 0,2%.

Veja os possíveis efeitos da pandemia do coronavírus no mercado do boi brasileiro e expectativa para no curto prazo.

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Fonte: Scot Consultoria

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