Preços pela categoria estão disparando com a maior demanda externa; lembrando que para exportação o animal tem que ter até 30 meses de idade!
Diante da baixa oferta de gado no mercado, os frigoríficos tiveram que pagar valores mais elevados pela arroba para conseguir preencher as escalas de abate. Também é importante destacar o atual papel das exportações no processo atual de valorização do boi gordo, observa a FNP.
“A demanda internacional pela carne brasileira segue aquecida e as plantas habilitadas se posicionam de forma consistente nos negócios, pagando valores até R$ 10/@ mais caro pela arroba dos animais que atendem aos requisitos internacionais”, relata a consultoria, referindo-se principalmente aos prêmios pagos pelo chamado boi-China (abatidos mais jovens, com idade até 30 meses).
Diante disso, os preços para a categoria das novilhas está se valorizando como nunca, os frigoríficos tem encontrado uma menor disponibilidade dos animais, principalmente pela retenção por conta da alta nos preços da reposição. Sendo assim, confira como ficou essa negociação abaixo:
Foi no app da Agrobrazil que tivemos observado que as negociações para as novilhas estão disparando nos preços. Uma alta expressiva tem sido acompanhado pelos assinantes do aplicativo.
Pecuarista de Santo Anastácio/SP, teve seus animais negociados para o abate pelo preço de R$ 197/@ com pagamento à vista e abate para o dia 18 de junho. Mostrando escala curto e maior necessidade da indústria pela categoria. Veja imagem abaixo!
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Em São Paulo, o preço médio do boi gordo acumula alta de 2,6% nos últimos 30 dias, mas recuo de 3,5% no acumulado de janeiro a junho de 2020, de acordo com a consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio.
“A reação dos preços do boi em junho decorre do quadro de oferta restrita, firme demanda externa, do retorno gradual de algumas atividades comerciais no país e do afrouxamento da quarentena em algumas regiões.
Em algumas regiões pecuárias, as escalas de abate estão mais curtas, resultado da retenção de bovinos nas pastagens, que ainda apresentam boas condições.
As exportações totais de carne bovina (in natura e industrializada) cresceram 9,1% entre janeiro a maio de 2020, quando comparados ao mesmo período de 2019.