“Nova cepa de gripe aviária dizima aves selvagens; é hora de nos preocuparmos”

“A gripe aviária representa um problema de Saúde Única que ameaça a saúde em geral. Os vírus altamente patogênicos ainda são relativamente novos em aves selvagens.”

Em extensa matéria publicada no suplemento semanal do britânico Financial Times, a jornalista Madeleine Speed chama a atenção para o estado de semi-extinção em que se encontram diversas espécies avícolas selvagens – dizimadas pelo fortalecimento dos vírus da Influenza Aviária. Alerta, também, para a disseminação – cada vez mais ampla – do vírus na avicultura comercial.

A propósito, um de seus entrevistas lembra que isso acontece “devido às mudanças que provocamos no meio ambiente”. O mesmo entrevistado acrescenta que “não só continuamos a pressionar os habitats remanescentes e a vida selvagem remanescente, mas também concentramos todos os nossos patógenos no mesmo tempo e espaço com mais frequência do que nunca.”

A crítica, obviamente, é dirigida à produção animal intensiva. Mas, independentemente dela, “precisamos reconhecer que a saúde de tudo está interconectada, não é como a se a natureza fosse algo separado” – diz a Dra. Ruth Cromie, cientista-chefe da Força-Tarefa sobre Influenza Aviária e Aves Selvagens das Nações Unidas.

Falando sobre o mesmo assunto no início deste ano, a Dra. Cromie observou que “a gripe aviária representa um problema de Saúde Única que ameaça a saúde em geral. Os vírus altamente patogênicos ainda são relativamente novos em aves selvagens e os altos níveis de mortalidade deste inverno nos lembram de sua vulnerabilidade. Assm, trabalhar para promover a vida selvagem saudável beneficia a todos nós.”

Clique aqui para acessar a íntegra da matéria publicada na “revista” do Financial Times.

Fonte: AviSite
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