Apesar da resistência do comprador em fazer novas compra, o preço do milho seguiu firme na terça-feira, por volta dos R$ 59,50/sc. Veja!
Com pouquíssimas alterações, o mercado do milho no Brasil teve uma terça-feira com preços estáveis, a referência em São Paulo continuou por volta dos R$ 59,50/sc. A resistência para fechamento de novos negócios continua grande, com acordos sendo firmados da “mão para boca” por parte dos compradores. Na B3, o vencimento para novembro/20 encerrou o dia com queda de 1,45%, ficando cotado a R$ 59,15/sc.
Os dados do USDA já apontaram para o início da colheita do milho nos EUA, com um total de 5% do cereal do país já colhido, com isso, as negociações na CBOT sentiram, e o vencimento para dezembro/20 recuou 0,95% na terça-feira, estabelecendo-se em US$ 3,66/bu. O foco do mercado deve continuar no desempenho da colheita e das compras externas.
Boi gordo
No atacado paulista de carne bovina, mercado travado com pouquíssimas vendas sendo realizadas. A chegada da segunda quinzena do mês, caracterizada pela desaceleração do consumo de proteína bovina, traz consigo o “pé no freio” da ponta compradora e atenção redobrada com relação ao comportamento das vendas no varejo. Enquanto isso, os preços ainda se sustentam em consequência dos estoques enxutos.
Na B3, o contrato com vencimento mais curto, o setembro/20, alcançou o patamar dos R$ 250,00/@, fechando o dia cotado a R$ 250,25, com reajuste positivo de 0,85% ante a véspera. O outubro/20, ainda fica um pouco atrás, com as indicações em R$ 248,00/@ (+0,61%).
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Soja
Sentindo a queda dos prêmios nos portos e dos preços em Chicago, a soja brasileira recuou para a casa dos R$ 135,00/sc nos portos brasileiros. Apesar do recuo, a dificuldade na originação de oleaginosa no país segue elevada, com as esmagadoras do mercado interno ainda disputando o restante de produção que ainda há disponível.
Em Chicago, a cotação da soja recuou 0,80% no vencimento para nov/20, voltando ao patamar dos US$ 9,92/bu. Tal movimentação é vista como uma correção para o mercado de soja norte-americano, isto por que, nos últimos dias, um forte rally de alta foi impresso, então tal movimento de correção é natural. Os fundamentos (demanda chinesa forte e condições de lavouras piorando) ainda dão suporte para o atual patamar da soja em Chicago.
Fonte: Agrifatto