Demanda enfraquecida associada ao baixo volume de vendas pressionaram as cotações da proteína suína ao longo de dezembro.
No mês de janeiro, os valores médios mensais da carcaça especial suína, da carcaça casada bovina e do frango inteiro resfriado, todos comercializados no atacado da Grande São Paulo, registraram queda frente a dezembro de 2022.
Porém, o movimento de baixa dos preços da proteína suína foi mais intenso, cenário que resultou em ganho de competitividade desta frente às substitutas.
A carcaça especial suína foi negociada no atacado da Grande São Paulo na média de R$ 10,27/kg em janeiro, recuo de 9,2% frente a de dezembro passado.
Agentes consultados pelo Cepea relataram que a demanda enfraquecida associada ao baixo volume de vendas pressionaram as cotações da proteína ao longo do mês.
Quanto ao frango inteiro resfriado, outro importante substituto da carne suína, a demanda, que já vinha se desaquecendo desde dezembro, continuou diminuindo em janeiro. Além disso, agentes reportaram aumento da oferta no mercado interno, o que intensificou o movimento baixista dos valores. Desse modo, o produto, também negociado no atacado da Grande São Paulo, registrou média de R$ 6,59/kg em janeiro, forte queda de 9,3% frente a dezembro de 2022.
Quanto à proteína bovina, a carcaça casada foi comercializada à média de R$ 18,93/kg em janeiro, recuo de 2,9% em relação ao último mês de 2022.
Desta forma, houve redução de 9,1% na diferença entre os valores da carcaça especial suína e do frango inteiro resfriado, para R$ 3,68/kg em janeiro. Com relação à carcaça casada bovina, a diferença ficou em R$ 8,65/kg, aumento de 6% frente à diferença registrada em dezembro último
Vale lembrar que, à medida que o preço da carne suína se aproxima do de frango, ela ganha competitividade frente a essa substituta, enquanto frente à carne bovina, a proteína suína ganha competitividade quando os valores se distanciam.
Fonte: Assessoria Cepea
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