Índice de mortalidade do tétano em equinos chega a 80%; doença exige prevenção, alerta especialista da Ceva Saúde Animal.
Oito em cada 10 equinos morrem após ser diagnosticados com tétano. Essa é a estimativa média de pesquisas científicas recentes. “Apesar de não ser contagiosa, a doença é extremamente perigosa para esses animais, que ficam expostos a esporos da bactéria presentes em baias e estábulos”, explica Baity Leal, gerente da linha de produtos para equinos da Ceva Saúde Animal.
“Muitas vezes, o tétano é negligenciado pelos criadores e equipes dos haras. Como consequência, podem ocorrer pesados prejuízos, como gastos com tratamento, perda de potencial genético dos equinos doentes e, ainda mais grave, a morte de animais”, afirma Baity, mestre em medicina veterinária. “Além disso, os equinos passam por grande sofrimento com a enfermidade”.
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A doença é causada pela bactéria Clostridium tetani, que reside no trato gastrointestinal dos cavalos e pode sobreviver nesse ambiente desfavorável por longos períodos, na forma esporulada. A contaminação ocorre por meio de ferimentos na pele, que podem ser causados por diversos fatores, como ferrageamento, castrações e demais procedimentos cirúrgicos.
“Essa bactéria, quando entra em contato com a lesão, provoca rigidez muscular de forma sistêmica e o quadro evolui para espasmos, pressão mandibular, febre e morte”, informa Baity Leal.
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A vacinação é a melhor forma para impedir que os equinos desenvolvam o tétano. A Ceva Saúde Animal tem no portfólio a vacina tríplice Tri-Equi®, que também protege os animais contra a encefalomielite viral equina e a influenza equina (tipos I e II). “Após a primeira aplicação intramuscular, deve-se repetir a dose após 28 dias e realizar novas vacinações anualmente”, orienta Baity. “É importante lembrar que mesmo em animais vacinados há necessidade de uso do soro antitetânico em caso de feridas profundas e castrações.”