Momento de “cautela” no mercado do boi, veja!

Análise do mercado boi em dia de “circuit breaker” da bolsa brasileira, conversamos com o consultor e analista de mercado Caio Junqueira.

O mercado do boi gordo abriu a segunda semana de março com um viés de maior cautela, com preços da boiada oscilando, dependendo da praça de comercialização dos animais. No entanto, as apostas no mercado continuam apontando tendência altista para a arroba no curtíssimo prazo, próximos três a quatro dias.

Tivemos ontem a “segunda-feira negra”, como disse o consultor durante a entrevista. Foi um momento de grande tensão em todo o mundo. O mercado abriu com grande temor em relação ao coronavírus e a briga no mercado do petróleo entre Rússia e Arábia Saudita, causando uma forte desvalorização das commodities pelo mundo. Além desse fator, temos o dólar que está em alta, aproveitando também essa instabilidade nas bolsas.

No Brasil, o índice Ibovespa, principal indicador da Bolsa brasileira, despencou, enquanto o dólar teve novamente forte aumento. Com isso, o risco-país teve alta recorde.

Mas a grande questão é, porque devemos ter cautela no mercado do boi? Qual a influência desse cenário dentro do mercado da carne bovina? É hora de pensar em negociar minha boiada? Confira os detalhes dessas e outras informações na entrevista abaixo.

O Compre Rural fez um bate papo rápido com Caio Junqueira, analista de mercado da Cross investimentos e parceiro da Agrobrazil, onde abordamos alguns assuntos sobre momento atual e perspectivas para o mercado do boi no Brasil.

Entrevista completa no vídeo abaixo:

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As informações recentes de que os fluxos de cargas nos portos chineses começam a se normalizar – depois dos problemas estruturais (falta de mão de obra, por exemplo) ocasionados pela novo coronavírus – podem impulsionar novamente as exportações brasileiras de carne bovina, elevando, assim, a procura (e os preços) pela matéria-prima (boi gordo) no Brasil.

Esperasse que no médio e longo prazo, com a queda das barreiras sanitárias impostas pelo coronavírus, tenhamos uma maior demanda externa pelo produto do agro brasileiro, aquecendo ainda mais os patamares e trazendo, com otimismo, novos recordes nos valores negociados pela arroba.

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