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O ministro defendeu que é papel do Estado garantir acesso dos agricultores à terra, e comparou a reforma agrária a outros programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira (4/5) que “não é concebível defender invasão de terra”, mas argumentou que o governo está aberto ao diálogo. Ele disse ainda que adicionou o Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, além de incluir um dos líderes do MST, João Pedro Stedile, na comitiva presidencial à China.
Ao participar de sessão da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CAR) do Senado Federal, ao lado do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, Fávaro foi questionado pelo senador Jorge Seif (PL-SC) sobre a ausência de críticas mais duras do governo às ocupações de terra promovidas pelo MST.
“Acho que ele [Seif] não acompanhou a imprensa”, respondeu Fávaro. O ministro defendeu que é papel do Estado garantir acesso dos agricultores à terra, e comparou a reforma agrária a outros programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida.
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Citando o diálogo aberto do governo com o MST, Fávaro criticou as invasões. “Não cabe a mim a compreensão do porquê o movimento vai invadir terra. Não é concebível defender invasão de terra. Da minha parte, não o farei”, frisou.
E rebateu as críticas sobre o convite de Stedile à China, feito pelo governo. “Ninguém fala dos mais de 100 empresários que acompanharam a comitiva. Por que não pode, também, ir um movimento social, um sindicalista?”, questionou.
Fonte: Correio Braziliense