O projeto, que concentra a autorização para comercialização de defensivos agrícolas no Ministério da Agricultura, recebeu elogios de Fávaro, que enfatizou a necessidade de modernizar a legislação para banir produtos considerados prejudiciais.
O Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, expressou seu apoio e celebrou a aprovação do Projeto de Lei (PL) 1459/22, que reformula as normas de aprovação e comercialização de defensivos agrícolas no Brasil. A proposta foi aprovada nesta terça-feira (28) e agora aguarda a sanção presidencial.
O projeto, que concentra a autorização para comercialização de defensivos agrícolas no Ministério da Agricultura, recebeu elogios de Fávaro, que enfatizou a necessidade de modernizar a legislação para banir produtos considerados prejudiciais. Em uma série de publicações em uma rede social, o ministro destacou a importância da medida para garantir a segurança alimentar.
“Eu seria o último dos produtores rurais a querer usar nas minhas propriedades produtos organofosforados, cancerígenos, que possam trazer resíduos aos alimentos que eu, minha família e todos nós comemos”, afirmou Fávaro. “Não quero usar e não gostaria que ninguém pudesse ter acesso a esses produtos.”
O ministro ressaltou que o texto aprovado pelo Senado proíbe o registro de novos produtos que apresentem risco “inaceitável“. Ele enfatizou a importância da medida, afirmando que “um dos pontos mais importantes do texto aprovado é que nenhuma nova molécula pode ser aprovada se não for menos danosa do que a já existente.”
Fávaro também destacou a relevância do projeto para o desenvolvimento de uma agropecuária mais sustentável. “Quero uma agropecuária que use cada vez mais bioinsumos, que use mais biológicos, e este projeto é muito importante para isso“, afirmou. “Temos consciência da importância de toda a regulamentação e da segurança que devemos ter para com a população que consome os alimentos.”
O texto agora aguarda a sanção presidencial, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já expressou seu apoio ao projeto. No entanto, ainda não se sabe se haverá alguma modificação antes da efetivação da lei.
Escrito por Compre Rural.
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ℹ️ Conteúdo publicado pela estagiária Juliana Freire sob a supervisão do editor-chefe Thiago Pereira
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